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Se depender do Google, até o fim de 2012 você vai ver o mundo com outros olhos. Segundo o New York Times e o site 9 to 5 Google,  o gigante da internet está prestes a lançar uma linha de óculos pra fã de ficção científica algum botar defeito – com direito a sistema operacional Android e interface de realidade aumentada.
Com aparência similar à de óculos normais (como o Thumps, da Oakley), o gadget vai reunir o melhor da tecnologia e dos serviços da empresa – como o Latitude, o Google Maps e, possivelmente, o Google + – para entregar, em tempo real e diretamente no campo de visão do usuário, informações sobre amigos e locais que estejam por perto. E o melhor de tudo: isso nem deve sair tão caro. De acordo com a reportagem do jornal, empregados do Google estimam que o novo aparelho custe tanto quanto um celular moderno – algo entre 250 e 600 dólares.
Particularmente, como um dependente crônico de óculos e alguém viciado em smartphones, eu iria adorar ter um aparelho que misturasse o combate à miopia e mais uma infinidade de coisas que só o Google pode oferecer, como e-mail, serviço de busca, GPS e uma bela conexão 3G. E você?
Imagem: Techchanging


Enxergando com sons
Os cientistas já sabiam que as pessoas cegas podem "ver" com os ouvidos.
O Dr. Amir Amedi e seus colegas decidiram usar esse conhecimento para construir um equipamento que permite que elas "vejam" os objetos com uma precisão suficiente para descrevê-los.
Várias pessoas cegas ao redor do mundo já aprenderam uma técnica similar ao sonar, que permite que elas localizem os objetos usando pequenos estalos emitidos com a língua.
O Dr. Amedi pretende facilitar esse trabalho usando equipamentos conhecidos como dispositivos de substituição sensorial, ou DSS.
Trocando os sentidos
Os dispositivos de substituição sensorial são equipamentos não-invasivos que dão informações visuais aos cegos usando seus outros sentidos.
Neste caso, o DSS é visual-auditivo, ou seja, ele converte as informações visuais, captadas por duas minicâmeras, em informações auditivas, disponibilizadas ao usuário por meio de fones de ouvido.
No meio do caminho, entre as câmeras e o fone de ouvido, um pequeno computador - que pode ser até mesmo um smartphone - converte as imagens em "panoramas sonoros".
Com um treinamento adequado, a pessoa consegue decifrar os sons e interpretar as informações visuais que eles carregam.
Usuários já avançados, em testes no laboratório do Dr. Amedi, já conseguem identificar objetos complexos usados no dia-a-dia, localizar pessoas e até dizer se elas estão de pé ou sentadas.
Retinas artificiais
Usando exames de ressonância magnética funcional, os pesquisadores descobriram que os sons que representam a visão ativam o córtex visual do cérebro de pessoas que nunca enxergaram, ou seja, que nasceram cegas.
As descobertas sugerem que o cérebro dessas pessoas pode ser "acordado" para processar tarefas visuais, usando futuros equipamentos médicos e próteses eletrônicas, como retinas artificiais.

Se você tem dificuldade em expressar suas emoções, talvez o designer Yunfan Tan tenha resolvido seus problemas. Ele desenvolveu um par de óculos com banda transparente impregnada de LED que faz com que seu rosto lembre emoticons de acordo com o seu estado de espírito.Batizado de Magic Emotion Concept Eyewear, o par de óculos “lê” suas emoções graças a um micro detector localizado na armação dos óculos. Ele monitora seu pulso, pressão sanguínea e contrações musculares para verificar se você está triste, feliz, tímido, etc. Lembra uma versão super complexa daqueles anéis que mudam de tom de acordo com o seu humor, não é?meme2
Postado por: Marina Smith

LEDs coloridos ao redor das lentes apontam o caminho; rota tem de ser carregada antes no PC



Os sistemas de navegação pessoal estão a ponto de se tornar ainda mais pessoais. Engenheiros japoneses criaram um protótipo que leva a tecnologia de navegação GPS a um par de óculos de aparência praticamente comum.
As especificações do protótipo, que foi revelado na exposição Wireless Japan 2010, no mês passado, oferecem uma visão de como os sistemas futuros de navegação GPS poderão funcionar.
Os óculos, conhecidos como “Wearable Personal Navigation System”, trazem uma bateria, um microcomputador, um sensor direcional magnético e um punhado de luzes LED.
Para fazer os óculos funcionarem e orientarem a direção, você precisaria fornecer seu destino usando um computador. Uma vez que a rota tiver sido calculada,ela será enviada para os óculos.
Os óculos têm LEDs integrados, posicionados de forma circular ao redor da armação. Os LEDs, que são visíveis dentro do campo de visão periférica do usuário, mudarão de cor e posição para mostrar a direção na qual o usuário deveria caminhar.
Os engenheiros responsáveis pelos óculos no Laboratório Nakajima da Universidade de Eletrocomunicações explicaram que os sistemas de navegação disponíveis hoje têm alguns problemas que este protótipo procura resolver.
Os aparelhos GPS atuais – como smartphones – exigem que você olhe para o display enquanto anda, em vez de prestar atenção no caminho. Com os óculos, você seria capaz de olhar para  a frente sem perder as informações de direção.
Com um pouco mais de desenvolvimento e um design melhorado (quem sabe em óculos de sol?), este produto sem dúvida teria seu lugar na coleção de qualquer geek.
(Chris Brandrick)

Fonte 

Um telescópio em miniatura criado para ser implantado no olho foi aprovado para o uso nos Estados Unidos. O equipamento é destinado a pessoas com uma degeneração irreversível que cria um ponto cego na visão central de ambos os olhos (veja a aba "fotos" acima para entender melhor). As informações são do Daily Mail.
Segundo a reportagem, o telescópio substitui as lentes naturais dos olhos e é capaz de criar um "zoom" de aproximadamente três vezes. O equipamento, após aumentar as imagens, as projeta em uma área saudável da retina.
O implante só pode ser utilizado em um dos olhos, pois o outro é necessário para manter a visão periférica. Após a cirurgia, o paciente precisará de um tempo de reabilitação para "retreinar" o cérebro a combinar as imagens dos dois olhos.
O público alvo são pacientes com 75 anos ou mais e que sofrem da doença. Segundo a empresa, testes clínicos indicaram que 75% dos pacientes relataram uma melhora na capacidade da visão.
Segundo o órgão regulador americano (FDA), os pacientes talvez precisem de um transplante de córnea após a operação. A reportagem afirma que cada telescópio custa US$ 15 mil (R$ 26,47 mil), mas não há informações sobre o custo da operação e do tratamento de reabilitação.

Telescópio em miniatura custa US$ 15 mil (R$ 26,47 mil) Foto: Reprodução Telescópio em miniatura custa US$ 15 mil (R$ 26,47 mil)

O equipamento foi aprovado por órgão regulador para ser utilizado nos Estados Unidos  Foto: Divulgação
 

Desenvolvido por aluno de doutorado e professor do Instituto de Informática (INF) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), um projeto virou destaque no site de uma das instituições mais respeitadas do mundo, o Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos.

Vitor Pamplona, doutorando da UFRGS, e Manuel Menezes de Oliveira Neto, professor do INF, trabalharam na ideia que foi premiada no MIT. O projeto permite o diagnóstico à distância de problemas de visão relacionados à refração da luz, como miopia, astigmatismo e hipermetropia, revelou um dos trunfos da carreira de quem segue a Ciência da Computação: a versatilidade. Da medicina à arquitetura, onde houver computadores, (ou qualquer dispositivo programável, como um IPad), a carreira estará presente.

– Nesse ponto, a computação se encaixa em qualquer área. Eu e o Vitor Pamplona, por exemplo, temos explorado trabalhos relacionados ao olho humano, à visão. Esse histórico foi fundamental – conta o professor Manuel Menezes de Oliveira Neto, um dos autores da pesquisa.

O grupo (Oliveira Neto, Vitor Pamplona e os pesquisadores americanos Ramesh Raskar e Ankit Mohan, do MIT Media Lab) propôs uma nova forma de fazer exames de visão acrescentando à tela de um celular um dispositivo que custa entre US$ 1 e US$ 2. Eles foram agraciados com um prêmio na competição Ideas, do MIT, e foram citados no discurso proferido pela presidente do MIT, Susan Hockfield, durante a cerimônia de formatura realizada em junho.

– Imagine todo o equipamento tradicional usado para o exame que detecta problemas de refração. Em muitos locais da África e da Índia se torna caríssimo. Nosso projeto pode facilitar muito isso nessas regiões – conta Pamplona, formado em Ciência da Computação pela Universidade de Blumenau (Furb) e doutorando na UFRGS, com estágio sanduíche no MIT.

Aos 26 anos, voltará em breve para o Brasil. A meta é retomar os estudos nos EUA.

– Em projetos como esse, é instigante o contato que temos com profissionais de diversas áreas. Tivemos consultoria de médicos oftalmologistas, por exemplo. Eles serão os profissionais que, a partir do resultado do exame, darão a receita ao paciente – avisa Pamplona.

Que equipamento é esse
- A ideia é acoplar um dispositivo de plástico sobre a tela de um celular que executa um software desenvolvido pelo grupo para exames de visão.
- O novo sistema calcula a prescrição necessária para corrigir problemas como miopia, hipermetropia e astigmatismo.
- Ele poderá substituir os grandes e caros equipamentos hoje utilizados.
- Vem como alternativa para países onde há carência de oftalmologistas e nem sempre se pode arcar com os custos convencionais.
- Será patenteado, e o grupo fará estudos para testar o produto em Boston (EUA), partes da África e da Ásia.
- A equipe apresentará o artigo no ACM SIGGRAPH, a mais conceituada conferência em computação gráfica, que acontecerá no final de julho em Los Angeles (EUA).



Minitelescópio implantável no olho ajuda pacientes com problemas de visão

Implantar um minitelescópio sobre o olho pode ser a solução para restaurar a visão de pacientes que sofrem de degeneração macular.
Medindo 4 milímetros de espessura e com ampliações de 2x ou 3x, o minitelescópio, em conjunto com a córnea, funciona como se fosse o sistema de zoom de uma câmera fotográfica.
Olho com zoom automático
A novidade foi divulgada na semana passada pela VisionCare, depois que a empresa recebeu autorização para fazer os primeiros testes em pacientes humanos. No decorrer do teste, o novo implante ocular será avaliado pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos, que poderá liberar ou não sua comercialização, dependendo dos resultados. Não há prazo previsto para esta etapa.
O sistema de zoom óptico permite que a imagem no centro do campo visual seja dirigido para áreas saudáveis da retina central e periférica, evitando a área central do olho, que fica danificada nas pessoas acometidas por degeneração macular.
Só em um olho
Segundo a empresa, o implante do minitelescópio ajuda a reduzir o ponto cego no centro do campo de visão dos pacientes, melhorando sua capacidade de reconhecer imagens que são difíceis ou até mesmo impossíveis de serem visualizadas sem o aparelho.
O implante ocular do minitelescópio é feito por meio de uma cirurgia simples, do tipo ambulatorial. O equipamento foi projetado para ser instalado em apenas um dos olhos, garantindo a visão central. Enquanto isso, o outro olho fornece à pessoa a visão periférica, necessária para sua locomoção normal.

Pesquisadores australianos apresentaram o protótipo de um olho biônico que está pronto para ser implantado no primeiro paciente humano.
A prótese ocular foi projetada para dar melhor qualidade de vida a pacientes com perda visual decorrente da retinite pigmentosa e da degeneração macular.
Olho biônico
O olho biônico, que até agora se encontrava em testes, consiste de uma câmera super miniaturizada e de um microchip implantado na retina do paciente.
A câmera, montada na estrutura de um par de óculos, capta a entrada visual, transformando-a em sinais elétricos que são enviados para o microchip.
O microchip, por sua vez, estimula diretamente os neurônios da retina que continuam saudáveis, apesar da enfermidade.
O implante permite que os pacientes ganhem uma visão em baixa resolução, devido ao pequeno número de células sadias da retina, e limitada pela quantidade de eletrodos da retina artificial.
Implante de retina
"Nós vislumbramos que este implante de retina dará aos pacientes uma maior mobilidade e independência, e que as futuras versões do implante acabarão por permitir que os usuários reconheçam rostos e leiam letras grandes," diz o professor Anthony Burkitt, membro da equipe responsável pela fabricação do olho biônico.
O objetivo dos pesquisadores é passar de algumas manchas de claridade pouco definidas para uma visão biônica verdadeira dentro de cinco anos.
Até lá, eles planejam contar com uma retina artificial implantada na parte posterior do olho, recebendo os sinais captados pelas câmeras por meio de conexões sem fios.
O olho biônico está sendo fabricado por uma empresa emergente criada pelos próprios pesquisadores, a Bionic Vision Australia, reunindo médicos, oftalmologistas, neurocientistas, engenheiros biomédicos e engenheiros eletricistas das universidades de Melbourne, Nova Gales do Sul e do Centro de Pesquisas dos Olhos, todos na Austrália.

Olho biônico com retina artificial está pronto para ser implantado

O governo da Austrália apresentou hoje um protótipo de "olho biônico", cujos responsáveis esperam que seja capaz de devolver a vista a muitos cegos, naquele que seria o maior marco desde o desenvolvimento do alfabeto Braille.
Kevin Rudd apresenta o  
O "olho biônico" se compõe de uma pequena câmera, colocada sobre uma lente, que captura imagens e as envia a um processador que pode ser guardado no bolso. O dispositivo transmite um sinal à unidade dentro da retina, que estimula os neurônios vivos dentro desta, mandando as imagens ao cérebro.
Os usuários do sistema não voltarão a ter vista perfeita, mas espera-se que possam ser capazes de distinguir pontos de luz que o cérebro poderá transformar em imagens.
A iniciativa, na qual Canberra investiu 42 milhões de dólares australianos (US$ 38,6 milhões, equivalente a cerca de R$ 70 milhões), "pode ser um dos avanços médicos mais importantes de nossa geração", afirmou o primeiro-ministro, Kevin Rudd.
"O projeto do "olho biônico" permitirá à Austrália se manter na vanguarda desta linha de investigação e comercialização, e pode devolver a vista a milhares de pessoas no mundo todo", disse Rudd.
Segundo os cientistas australianos, a invenção se implanta parcialmente no globo ocular e foi projetada para pacientes que sofrem uma perda de visão degenerativa e hereditária causada por uma condição genética conhecida como retinitis pigmentosa.

O militar Craig Lundberg perdeu a sua visão para uma granada em 2007. Agora, graças a uma fascinante nova tecnologia, ele pode ler e distinguir formas usando a sua língua. É verdadeiramente incrível.
O aparelho se chama BrainPort e foi desenvolvido no fim do ano passado. Lundberg é a primeira pessoa a usá-lo no Reino Unido.
O BrainPort consiste em um par de óculos equipados com câmera e também em um "pirulito" que é colocado na boca. O que for captado pelos óculos é transformado em pulsos elétricos e enviado à língua. O cérebro então processa estes pulsos em imagens pixeladas.
O aparelho ainda é um protótipo, mas os primeiros resultados são incrivelmente animadores. Trata-se de um momento importante na batalha contra a cegueira, sem contar um enorme presente para um soldado ferido.

http://www.gizmodo.com.br/conteudo/soldado-cego-volta-enxergar...-pela-lingua




Robô substitui pacientes em testes de retinas artificiais


Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, desenvolveram um robô que é capaz de simular a "experiência visual" de uma pessoa cega que tenha recebido o implante de uma prótese visual, como uma retina artificial, facilitando enormemente o teste dessas próteses.
Teste de retinas artificiais
Vários grupos de pesquisadores ao redor do mundo estão desenvolvendo próteses para restaurar a visão de pacientes acometidos de alguns tipos específicos de cegueira - veja Retinas artificiais aproximam-se do uso prático.
Esses projetos avançam rapidamente, mas é muito difícil testar cada pequeno incremento acrescido às retinas artificiais porque o implante real em um paciente é um processo demorado, caro e extremamente invasivo.
O robô, batizado de Cyclops, resolverá esse problema, permitindo que os cientistas melhorem suas retinas artificiais por incrementos sucessivos, somente partindo para o teste real em pacientes quando se asseguraram de terem feitos avanços significativos.
Emulador de visão
O robô consegue emular o que um paciente enxerga ao receber os impulsos visuais da retina artificial, que é, em termos gerais, um chip de silício similar ao sensor de uma câmera digital que coleta as imagens e as transforma em impulsos elétricos que são enviados para o sistema visual.
O robô Cyclops vem preencher um hiato no processo de teste dessas próteses visuais, permitindo que os pesquisadores saibam se estão no caminho certo em cada melhoria.
Hoje estes testes envolvem tanto pacientes cegos quanto pacientes com visão normal, que concordam em experimentar as limitações de uma visão mais restrita. Mas o robô poderá ser uma plataforma mais eficaz e mais barata para fazer esses testes.
Faixa preta
Os cientistas já estão usando o robô para comparar duas próteses de retina, uma com 16 pixels e outra com resolução de 50 pixels. Apesar de parecer simples, quando se trata de um implante visual, os ganhos entre as duas resoluções não são óbvios.
As duas próteses são testadas, por exemplo, fazendo o robô seguir uma linha preta traçada sobre um piso xadrez de preto e branco. Mas inúmeros testes serão possíveis, envolvendo contraste na iluminação, diferentes tipos de iluminação etc. Isto permitirá testar, além da resolução, os algoritmos de manipulação e envio dos sinais elétricos para o sistema visual.


Um britânico que pensou que nunca mais voltaria a enxergar teve sua visão parcialmente restituída com a ajuda de uma tecnologia pioneira. Peter Lane, de 51 anos, tornou-se uma das primeiras pessoas no mundo a voltar a enxergar com a ajuda de um "olho biônico". A tecnologia, desenvolvida nos Estados Unidos, consiste em um receptor eletrônico que é instalado dentro do globo ocular e ligado ao nervo óptico e a óculos especiais.
Uma câmera colocada nos óculos que o paciente passa a usar capta a imagem e a envia a um processador portátil, que transforma a imagem em sinais eletrônicos enviados ao receptor. Este, por sua vez, envia impulsos até a retina e o nervo óptico, fazendo com que a pessoa finalmente volte a enxergar.
"Após passar tanto tempo sem ver nada, é maravilhoso poder enxergar letras e palavras em uma tela especial", disse Peter, que perdeu a visão devido a uma doença degenerativa quando tinha pouco mais de 20 anos.
A nova tecnologia vai permitir que ele identifique os contornos dos objetos, como portas e móveis. Com a ajuda de uma série de luzes especiais, o britânico poderá também ler - o que não fazia há quase 30 anos. "Estou lendo pequenas palavras no momento, mas é um começo", afirmou Peter. "Além disso, quando saio, o equipamento me dá mais segurança e mais independência."
A cirurgia para a implantação da tecnologia durou cerca de quatro horas e foi relizada pelo Hospital Real de Olhos, na cidade de Manchester, na Grã-Bretanha. Peter e outros dois pacientes que também passaram pela cirurgia tiveram de esperar dois meses após o precedimento médico para poder de fato experimentar o olho biônico.
Peter e os outros dois britânicos integram um grupo de 32 pessoas no mundo que testam a tecnologia, que busca soluções para os portadores de uma doença genética chamada retinite pigmentosa. O mal afeta a retina, provocando a perda gradual da visão. O olho biônico foi desenvolvido pela empresa americana Second Sight e está sendo testado por apenas 11 médicos em todo o mundo.

Óculos tradutor projeta legendas diretamente na retinaO equipamento é uma ferramenta de negócios que poderá ajudar vendedores que terão informações sobre um cliente transmitidas diretamente para seu olho durante uma conversa.

A companhia de tecnologia japonesa NEC criou um aparelho acoplável à cabeça que faz traduções com legendas.

O aparelho, semelhante a óculos sem lentes, usa um minúsculo projetor para formar as imagens diretamente na retina do usuário.

A NEC afirmou que planeja para o futuro uma versão que usará tradução em tempo real, para fornecer legendas para uma conversa entre duas pessoas que não falam o mesmo idioma.

Ferramenta de negócios

O aparelho, chamado Tele Scouter, visa atender vendedores ou funcionários de empresas que precisam lidar com questões de clientes em outro idioma.

De acordo com a NEC, o Tele Scouter é uma ferramenta de negócios que também poderá ajudar vendedores que terão informações sobre o histórico de compras de um cliente, transmitidas diretamente para seu olho durante uma conversa.

Para o uso em traduções, a empresa afirma que será usado um microfone, acoplado ao aparelho, para captar as vozes das duas pessoas que participam da conversa. Estas vozes são passadas para um programa de tradução e sistemas de reconhecimento de voz e geração do texto correspondente, localizado em um servidor. Em seguida, a tradução é enviada de volta para o aparelho.

Conversas confidenciais

Enquanto um usuário ouve a tradução, ele também terá o texto em legendas, transmitido para a retina.

"Você pode manter o fluxo da conversa", disse o porta-voz da NEC Takayuki Omino, à agência de notícias AFP durante uma feira em Tóquio, onde o aparelho foi mostrado pela primeira vez.

Omino afirmou que o sistema também poderá ser usado para conversas confidenciais que seriam comprometidas pelo envolvimento de um tradutor humano.

Sem tradutor

A NEC pretende lançar o Tele Scouter no Japão em Novembro de 2010, mas inicialmente o aparelho não terá a função de tradução, funcionando apenas como fornecedor de informações em tempo real.

Uma versão que poderá fornecer legendas deve ser lançada em 2011, segundo a companhia.

De fato, o equipamento parece ser uma ferramenta de negócios, voltada para empresas - um jogo com 30 aparelhos custará cerca de 7,5 milhões de ienes (quase R$ 143 mil). O custo não inclui o preço das ferramentas e programas de tradução.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=oculos-tradutor-projeta-legendas-diretamente-retina&id=010150091109&ebol=sim

Próteses eletrônicas de retina

Pessoas cegas ou com sérios problemas visuais, sofrendo de condições degenerativas da retina, sentir-se-iam muito felizes se fossem capazes de reconquistar a mobilidade, andar sem auxílio, serem capazes de levar uma vida independente, reconhecer faces e ler novamente.

Esses desejos estão documentados em uma pesquisa feita na Europa há cerca de 10 anos. O objetivo da pesquisa era descobrir o que os pacientes esperavam do desenvolvimento das próteses eletrônicas de retina.

Hoje esses desejos parecem estar se tornando realidade, de acordo com uma série de apresentações feitas no simpósio internacional Visão Artificial, que aconteceu na semana passada em Bonn, na Alemanha.

Alta tecnologia para as pessoas

Os cientistas estão trabalhando no desenvolvimento de próteses para a retina há mais de 20 anos. As pesquisas têm sido conduzidas de forma particularmente intensivas na Alemanha, onde pacientes e cientistas têm trabalhado em conjunto para conseguir financiamentos governamentais para as pesquisas.

"Não queríamos alta tecnologia apenas para os programas espaciais e militares; finalmente estamos tendo alta tecnologia também para as pessoas," disse o professor Rolf Eckmiller, um especialista em neuroinformática da Universidade de Bonn e um dos pioneiros nesse campo.

Os investimentos e os esforços agora estão dando resultado: três dos quatro grupos que apresentaram progressos durante o evento são da Alemanha, que lidera claramente as pesquisas na área.

Retinas artificiais aproximam-se do uso prático

Reta final

Como as apresentações demonstraram, todas as próteses de retina já permitem impressões visuais, os assim chamados fosfenos. Pacientes que participaram de um estudo nos Estados Unidos foram capazes de distinguir claro e escuro, registrar o movimento e a presença de objetos grandes.

Além disso, relatos anteriores de um projeto que está sendo conduzido por um grupo de pesquisa liderada pelo professor Eberhart Zrenner, na Universidade de Tübingen, indicam que o reestabelecimento das habilidades visuais dos pacientes deficientes para a leitura não é apenas um sonho. Alguns pacientes já são capazes de ler letras se estas possuírem oito centímetros de altura.

"Estamos na reta final", explica o professor Peter Walter, diretor científico do simpósio. "Os estudos finais antes do lançamento no mercado já começaram ou estão com data marcada para começar," disse ele.

Esses testes têm como objetivo avaliar a longo prazo a tolerância do organismo humano aos implantes de retina e seus benefícios na vida cotidiana. Os pesquisadores esperam que os implantes sejam aprovados para uso médico em 2011.

Voltar a enxergar

Naturalmente, há um grande interesse dos pacientes nos novos produtos. "Em comparação com estudos realizados há dez anos, os pacientes têm uma ideia muito mais clara do que esperar das próteses de retina ", diz Helma Gusseck, coordenadora da Fundação de Implantes de Retina.

Gusseck, que também coordena a Fundação Pró-Retinas, sofre de retinite pigmentosa, uma condição degenerativa da retina que agora só a permite distinguir entre claro e escuro.

Para ela, os resultados da pesquisa são um alívio: "Você pode, por assim dizer, não se preocupar por estar cega, sabendo que em breve o sistema de transplantes estará pronto, e nós teremos uma opção".

Tipos de próteses da retina

E isto é apenas o começo. "O que estamos vendo são diferentes opções a seguir", diz Peter Walter.

Em um dos sistemas - o Implante Sub-Retinal - o chip é implantado sob uma camada de células nervosas da retina. Lá, da mesma forma que os fotorreceptores da retina, o chip recebe os impulsos de luz, convertendo-os em sinais elétricos e transmitindo-os para as células nervosas da retina.

Retinas artificiais aproximam-se do uso prático
Implante de retina que utiliza transmissão sem fios dos dados coletados pelos sensore.

A prótese de retina desenvolvida pela equipe do professor Zrenner em Tübingen e da equipe dos Estados Unidos, liderada por Joe Rizzo e Shawn Kelly, do Boston Implant Project, em Cambridge, Massachusetts, funcionam seguindo os mesmos princípios.

No caso do chamado Implante Epirretinal, o chip é fixado na porção superior das células nervosas. Lá, ele recebe dados de uma pequena câmera instalada nos óculos do paciente e os converte em impulsos para as células nervosas.

Este é o princípio utilizado por outras duas equipes de pesquisa alemãs para a construção de suas próteses de retina. Um dos sistemas (IRIS) foi desenvolvido pela empresa Bonn IMI, a outra (EPIRET3) por um consórcio de pesquisa que inclui cientistas da RWTH Aachen, do Instituto de Sistemas e Circuitos Microeletrônicos e médicos da Clínica de Olhos da Universidade de Aachen, liderada por Peter Walter.

Implantes oculares do futuro

Juntamente com todos estes sistemas, que diferem entre si de diversas formas, a próxima geração de próteses de retina já está sendo preparada em diversos laboratórios ao redor do mundo.

Engenheiros, especialistas em ciência da computação, biólogos e médicos estão reunindo seus conhecimentos para desenvolver novas estratégias para a ligação de dispositivos eletrônicos ao sistema nervoso.

Equipes de pesquisa na Suíça e no Japão, por exemplo, estão desenvolvendo métodos onde o chip não é mais implantado, permanecendo na derme que protege o olho. Apenas os eletrodos que estimulam as células nervosas da retina são inseridos no interior do olho, por meio de pequenas incisões.

Pesquisadores chineses estão desenvolvendo implantes que estimulam diretamente os nervos ópticos, em vez das células da retina.

E uma equipe norte-americana está tentando estimular o córtex visual diretamente no cérebro. No momento não se sabe quando esses sistemas estarão prontos para testes em pacientes, e mesmo se isso irá ocorrer. Até o momento, todos continuam em fase experimental.

Retinas artificiais aproximam-se do uso prático
Um dos vários tipos de implantes de retina que estão sendo avaliados pelos pesquisadores.

Melodia visual

Foram mostrados projetos muito interessantes de utilização de outros sinais de comunicação entre as células nervosas. Cientistas australianos e norte-americanos estão trabalhando em próteses de retina que produzem impulsos bioquímicos, em vez de impulsos elétricos.

A ideia é que a prótese de retina libere neurotransmissores seguindo padrões controlados espacial e temporalmente, e desta forma estimulem as células nervosas.

A questão que permanece é se as próteses de retina serão de fato capazes de registrar formas, como Rolf Eckmiller espera. "Para fazer isso vamos precisar de uma prótese que seja capaz de entender e produzir um tipo de padrão de impulsos, uma "melodia", que possa ser reconhecida pelo cérebro como uma forma específica, um copo, por exemplo."

Eckmiller está convencido de que o complexo sistema de visão central - que ocupa um terço do córtex cerebral - só consegue registrar uma forma se a "melodia" certa for transmitida por um número suficientemente grande de células.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=retinas-artificiais-aproximam-se-uso-pratico&id=010110091023&ebol=sim

Um equipamento divulgado pelo site “Yanko Design” mostra como a tecnologia pode facilitar a locomoção de deficientes visuais. Idealizado pela designer russa Natalia Ponomareva, o Touch & Go -- ainda não disponível no mercado -- permite que o usuário receba instruções via fone de ouvido e também em um dispositivo “vestível”. O equipamento -que pode ficar preso ao braço, à mão ou à roupa - coloca o usuário no centro da tela e indica de forma tátil para onde ele deve se movimentar até chegar ao local de destino. Dessa forma, se a ordem for virar para a direita, uma flecha em alto relevo fará isso na superfície do aparelho. Caso o Touch & Go identifique algum obstáculo, ele pode fotografar este objeto e reproduzir seu formato no navegador, usando para isso um desenho simplificado. O objetivo é fazer com que o usuário identifique, com a ponta dos dedos, o que está a sua frente.

As instruções são dadas via fone de ouvido e via navegador: este último equipamento indica, de forma tátil, para onde o usuário com deficiência visual deve se locomover.


Com informações táteis, o Touch e Go mostra para onde o usuário deve se movimentar. Se a ordem for virar para a direita, por exemplo, uma flecha em alto relevo fará isso na superfície do aparelho.


Remédios nos olhos

Pingar colírios várias vezes ao dia pode ser uma tarefa difícil para os pacientes. Mas o maior problema é que, devido ao piscar e às lágrimas, apenas entre 1 e 7 por cento do medicamento é realmente absorvido pelo olho.

Agora, o grupo do Dr. Daniel Kohane e seus colegas do MIT (EUA) desenvolveu uma lente de contato especial capaz de liberar o medicamento nos olhos aos poucos, em uma quantidade constante, precisa e ajustável.

Lentes de contato que liberam remédios

Embora outros pesquisadores já tenham desenvolvido lentes de contato que liberam medicamentos, nenhuma delas consegue manter a liberação do medicamento de forma precisa e constante.

Geralmente, as lentes de contato começam liberando uma quantidade grande nas primeiras horas, acima do recomendado, e que vai decaindo rapidamente, ficando abaixo da dose prescrita. Esse problema agora foi sanado.

A nova lente de contato é composta por duas camadas ensanduichando um polímero absorvente e biodegradável que contém o medicamento. Os materiais usados na fabricação tanto das duas camadas externas da lente quanto da camada intermediária já foram testados e aprovados para uso ocular pelo órgão norte-americana de saúde, a FDA (Food and Drug Administration).

Lente de contato de uso contínuo

Nos testes de laboratório, o protótipo liberou um antibiótico normalmente receitado na forma de colírio - a ciprofloxacina - durante 30 dias, o maior período atualmente aprovado pelas autoridades de saúde para uso contínuo de lentes de contato.

Em testes em animais, as lentes liberaram o medicamento continuamente por até 100 dias. As quantidades liberadas foram suficientes para matar o patógenos em ensaios de laboratório.

Os pesquisadores veem aplicações para as novas lentes de contato dispensadoras de medicamentos em condições como glaucoma e olhos secos, que exigem a aplicação diária de colírios.


http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=lente-contato-libera-medicamento-olhos-ate-30-dias&id=4349&nl=sit

Para melhorar as condições de quem opta por um transporte mais "ecologicamente correto" como a bicicleta, o designer Billy May criou, para a Nike, um óculos para deixar os ciclistas com uma super visão.
O equipamento funciona expandindo a visão periférica de quem o usa, aumentando o a área de visão em 25º de cada lado.
Apelidado de Nike Hindsight, o óculos tem a ideia de detectar perigos onde a visão humana não pode chegar. O produto ainda é um protótipo, será que vai chegar a ser vendido nas lojas?

http://www.techguru.com.br/nike+desenvolve+oculos+de+super+visao+para+ciclistas.htm

Engenheiros da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, comprovaram o funcionamento de uma nova arquitetura de processadores que reúne algumas das mais interessantes características quando se fala de microprocessadores e chips em geral: ele é ultrapequeno, totalmente reprogramável, pode ser configurado para executar vários tipos de aplicações e consome pouquíssima energia.
Processador de múltiplos núcleos
O novo chip foi batizado de AsAP - Asynchronous Array of Simple Processors, conjunto assíncrono de processadores simples. Com nada menos do que 167 núcleos, o novo processador funcionou sem nenhum travamento, segundo os pesquisadores.
Como ele foi construído com a mesma tecnologia atualmente utilizada pela indústria eletrônica, o projeto poderá ser facilmente levado do laboratório para a indústria.
O processador de múltiplos núcleos foi projetado para ser utilizado no processamento de sinais digitais (DSP), com aplicações desde telefones celulares, tocadores de MP3 e equipamentos de vídeo, até equipamentos médicos de ultrassom, ressonância magnética e na criação de uma nova geração de implantes biônicos.
75 vezes menos energia
A frequência (clock) máxima de funcionamento do chip foi de 1,2 GHz, mas ele pode funcionar num ritmo menor, o que reduz dramaticamente seu consumo de energia. Vinte desses chips funcionando juntos podem efetuar meio trilhão de operações de ponto flutuante por segundo usando apenas 7 watts de energia.
"Um chip desses alimentado por uma bateria poderá funcionar até 75 vezes mais do que os chips de processamento digital disponíveis comercialmente," diz o engenheiro Bevan Baas, coordenador da equipe que projetou o novo chip.
Ainda em comparação com os DSPs atuais, o chip de 167 núcleos pode alcançar uma velocidade até 10 vezes maior, mesmo tendo apenas uma fração do tamanho. Construído com tecnologia de 65 nanômetros, o chip é um quadrado com cerca de 6 milímetros de lado.
Olhos e ouvidos biônicos
Para aplicações que requeiram menor poder de processamento, o chip poderá se tornar ainda menor. Isto permitirá seu uso no desenvolvimento de implantes para os olhos e os ouvidos, criando próteses impossíveis de serem fabricadas hoje.
Atualmente, os implantes para a retina ainda são grandes ou exigem a alimentação externa, tornando seu uso corrente quase impraticável. A captura e o processamento de imagens é justamente o elemento forte de um chip DSP como o AsAP.
Além disso, as possibilidades de sua miniaturização não foram esgotadas, uma vez que a indústria de semicondutores já está com data marcada para começar a fabricar processadores com tecnologia de 28 nanômetros.
Sobre o estágio atual dos implantes biônicos, veja Minitelescópio implantável no olho ajuda pacientes com problemas de visão e Amplificador visual é nova alternativa para olho biônico.


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Implantar um minitelescópio sobre o olho pode ser a solução para restaurar a visão de pacientes que sofrem de degeneração macular.
Medindo 4 milímetros de espessura e com ampliações de 2x ou 3x, o minitelescópio, em conjunto com a córnea, funciona como se fosse o sistema de zoom de uma câmera fotográfica.
Olho com zoom automático
A novidade foi divulgada na semana passada pela VisionCare, depois que a empresa recebeu autorização para fazer os primeiros testes em pacientes humanos. No decorrer do teste, o novo implante ocular será avaliado pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos, que poderá liberar ou não sua comercialização, dependendo dos resultados. Não há prazo previsto para esta etapa.
O sistema de zoom óptico permite que a imagem no centro do campo visual seja dirigido para áreas saudáveis da retina central e periférica, evitando a área central do olho, que fica danificada nas pessoas acometidas por degeneração macular.
Só em um olho
Segundo a empresa, o implante do minitelescópio ajuda a reduzir o ponto cego no centro do campo de visão dos pacientes, melhorando sua capacidade de reconhecer imagens que são difíceis ou até mesmo impossíveis de serem visualizadas sem o aparelho.
O implante ocular do minitelescópio é feito por meio de uma cirurgia simples, do tipo ambulatorial. O equipamento foi projetado para ser instalado em apenas um dos olhos, garantindo a visão central. Enquanto isso, o outro olho fornece à pessoa a visão periférica, necessária para sua locomoção normal.

A professora Elizabeth Goldring, ela própria com deficiência visual em um olho, desenvolveu o que ela batizou de "uma máquina de ver," que permite que pessoas com determinadas deficiências visuais possam tirar fotos e ver as fotos, conectar-se à Internet e ver o rosto de um amigo e muito mais.
Quando a pesquisa da professora Goldring começou, o primeiro protótipo construído era gigantesco e custava US$100.000,00 para ser construído. A versão atual, ainda em escala de laboratório, é bem menor e custou US$4.000,00. "Nós podemos fabricar uma por menos de US$500,00," diz a pesquisadora, referindo-se a uma eventual fabricação em escala industrial.
Máquina de ver para cegos
A "máquina de ver" é uma adaptação de um oftalmoscópio de varredura a laser, um equipamento médico que utiliza um raio laser extremamente delicado para detectar células sadias na retina.
A idéia do desenvolvimento veio quando a Dra. Goldring, completamente cega em razão de uma hemorragia ocular, começou a fazer os seus tratamentos em busca da recuperação de sua visão.
Com a colaboração do Dr. Rob Webb, inventor do oftalmoscópio de varredura a laser, foi possível substituir o laser do aparelho médico por um LED, outra fonte emissora de luz, só que muito mais barata.
Todas as demais peças do aparelho também são do tipo "encontrados em prateleiras", ou seja, fabricados para outros aparelhos e adaptados para o novo equipamento. Foi esse enfoque que permitiu fabricar a máquina de ver de baixo custo.
Focalização da imagem
O equipamento é montado sobre um tripé e pode ser conectado a uma câmera digital, a um computador ou a qualquer outro equipamento. A imagem capturada pelo sensor da câmera é enviada para uma tela de cristal líquido (LCD) iluminada por LEDs.
As informações visuais são então focadas em um único ponto que é enviado para o interior do olho. "Não se trata de ampliação, como em uma lente de aumento. O que acontece aqui é a focalização de todos os dados da imagem em um único ponto,"' explica Quinn Smithwick, outro pesquisador do grupo.
Agora a equipe planeja testar o equipamento com outras pessoas que tenham o mesmo tipo de deficiência visual, ou seja, que, embora sendo cegas, possuam algumas células sadias na retina, onde a imagem possa ser focalizada. Os testes serão feitos no Instituto de Olhos Beetham, em Boston.


FONTE: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=maquina-de-ver-para-cegos&id=010110090115&ebol=sim