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Tecnologia sempre se esforçou para corresponder à sofisticação incrível do corpo humano. Agora eletrônicos e materiais hi-tech estão substituindo os membros e órgãos inteiros em numa fusão de homem-máquina.

O adolescente Patrick Kane perdeu o braço esquerdo e a perna direita depois de contrair um vírus de meningite levou ao desenvolvendo sangue envenenado aos 8 meses de idade.

Aos 14 anos de idade usa agora uma prótese numa perna, assim como o braço biônico.

Patrick foi equipado com um Pulso i-LIMB cerca de 18 meses atrás.  Ele diz que mudou sua vida - Ele agora é capaz de fazer tudo aquilo que antes parecia um quebra cabeças deu-lhe um nível de extrema independência.

Mais de 2.000 pessoas em todo o mundo, principalmente na América, que foram equipados com este braço da Touch Bionics.

Tem dois movimentos, abrindo e fechando a mão,  que respondem a contracções musculares no braço superior Patrick.

A versão mais recente do braço pode aumentar a pressão sobre um objecto, mas não braço ainda tem que dar o sentido do tacto.  Patrick porém usa isto como uma vantagem - ele é capaz de manipular experiências que se encontram quentes nas aulas de química,  ao contrário de seus amigos.

Outras armas estão sendo desenvolvidas para permitir a destreza.  A prótese modular dá 22 movimentos, incluindo dedo individual e mobilidade do punho. Este utiliza um número de sensores em diferentes locais para pegar na contracção do músculo do membro residual, e complexos algoritmos para distinguir entre sinais semelhantes para produzir diferentes movimentos.

Transplantes de nervos devolveram algum movimento ao antebraço, mas os médicos dizem que ela nunca mais poderá mexer a mão. Foto: BBC Brasil
Transplantes de nervos devolveram algum movimento ao antebraço, mas os médicos dizem que ela nunca mais poderá mexer a mão
Foto: BBC Brasil

Um acidente de carro há 12 anos deixou a britânica Nicola Wilding, de 35 anos, sem movimentos no braço direito. Transplantes de nervos devolveram algum movimento ao antebraço, mas os médicos dizem que ela nunca mais poderá mexer a mão.
Agora, após ver um documentário da BBC, ela está considerando seriamente amputar o braço e implantar uma prótese em seu lugar. "No acidente, eu levantei meu braço para proteger minha cabeça, e isso puxou os nervos e o ombro para trás", conta Wilding. "Tive fraturas expostas aqui e aqui", mostra ela com o braço bom.
Os ossos foram recuperados, mas os danos ao seu plexo braquial, uma complexa estrutura nervosa que liga o pescoço ao braço através do ombro, eram mais problemáticos. Todo o seu braço direito foi paralisado pelo acidente, então os cirurgiões realizaram transplantes de nervos, tomando tecidos de sua perna e da lateral de seu torso para tentar restaurar algum movimento.
Pouco a pouco e com a ajuda de fisioterapia, os movimentos foram retornando ao seu antebraço. Mas a mão permaneceu paralisada e atrofiou. "Meus médicos disseram: 'Isso é tudo que podemos fazer por você'", ela relata.
Frustração
Nicola ficou frustrada, e ainda está. "São as coisas do dia-a-dia. Não posso segurar uma torrada para passar manteiga. Eu passei a usar meus dentes para abrir garrafas, e lasquei alguns. Tirar minhas roupas, tomar um banho. Preciso ter refeições preparadas para mim - não consigo descascar uma batata, apesar de ter tentado de todo jeito. Eu provavelmente me machucaria", diz. "Há coisas que eu simplesmente não consigo fazer", afirma.

Então, no ano passado, ela viu um documentário da BBC que mostrava um austríaco que havia escolhido ter sua mão atrofiada amputada e substituída por uma prótese. Ele sofreu danos ao plexo braquial em um acidente de moto e também perdeu o uso da mão.
O documentário também mostrou a história de Patrick, o primeiro paciente a passar pela operação e que já mostrava sua mão biônica, abrindo garrafas e amarrando os sapatos. "Eu fiquei cheia de esperança, porque poderia mudar minha vida", conta Nicola.
Ela então contatou o cirurgião austríaco Oskar Aszmann, responsável pelo transplante, e neste mês teve finalmente a oportunidade de encontrá-lo e conversar sobre suas opções. "Estas são decisões arriscadas - são irreversíveis. Uma vez que o membro seja amputado, não tem volta. Não dá para por de volta", observa Aszmann.
Apesar disso, ele considera Nicola uma boa candidata. "Ela já está pronta. Ela diz que quer ter uma mão e um braço funcionais, então acho que não existem questionamentos em sua mente", diz.
Porta aberta
Nicola terá que ir a Viena para uma série de exames nos nervos de seu braço, para ver se eles poderão passar sinais suficientes para mover seu braço biônico. Ela também poderá ter que passar por novas operações para melhorar os movimentos e para reduzir a dor persistente que ela sente no braço.

Nicola se diz otimista. "Se existe a possibilidade, quero ter certeza de que tentei de tudo", afirma. "Esta é outra porta a ser aberta, então claro que quero passar por isso. Qualquer que seja o resultado, é algo positivo", diz.
Ela já planeja sua viagem a Viena e, se tiver aprovada sua amputação seletiva, terá que pensar em começar a juntar dinheiro, não só para a operação, mas também para uma vida inteira de manutenção de sua prótese.


Sinais neurais
Cientistas apresentaram hoje tecnologias que possibilitam controlar uma cadeira de rodas com o pensamento e uma mão biônica pelos nervos do braço.
Os avanços dão novas esperanças a pessoas como Jessie, que trabalha com a equipe da universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, no desenvolvimento de uma mão biônica.
Jessie perdeu os dois braços em um acidente, mas agora, do lado esquerdo, usa uma prótese artificial capaz de, segundo cientistas, realizar praticamente os mesmos movimentos que uma mão de verdade.
Com a prótese, ele é capaz de pegar objetos e movimentá-los com precisão.
No caso de Jesse, os comandos saem das terminações nervosas no peito. O próximo passo vai ser conectar as próteses diretamente com o cérebro.Já a cadeira de rodas da EPFL, na Suíça, pode ser controlada pelo pensamento.
Sinais elétricos tênues são captados no cérebro por sensores afixados a uma touca que deve ser usada pelo cadeirante.


Voluntário demonstra uso da perna biônica. Foto: AP Voluntário demonstra uso da perna biônica

Uma empresa apresentou nesta quinta-feira em um centro médico de San Antonio, nos Estados Unidos, uma perna biônica que, segundo a corporação, restaura a funções motoras perdidas do membro inferior. As informações são da agência AP.
Segundo a empresa, o sistema da PowerFoot BiOM restaura os movimentos do pé, tornozelo e panturrilha da perna amputada e ajuda a impulsionar o paciente durante a caminhada.

Uma empresa apresentou nesta quinta-feira o equipamento  Foto: AP

Segundo a empresa, a PowerFoot BiOM restaura os movimentos do pé, tornozelo e panturrilha da perna amputada  Foto: AP


O equipamento, segundo a companhia, ajuda a impulsionar o corpo para a frente durante a caminhada  Foto: AP 

Imagine um braço ou uma perna biônicos que possam ser plugados diretamente no sistema nervoso humano.
Isso poderá permitir que o cérebro controle o movimento da prótese e que seu portador receba sensações detectados por ela, como o calor de uma chama ou a pressão de um aperto de mão.
Próteses robóticas
Próteses biônicas serão ligadas ao cérebro com luzQuase todas as atuais interfaces neurais são eletrônicas, usando componentes metálicos que geralmente são rejeitados pelo organismo - para uma alternativa, veja Eletrodos plásticos tornam chips neurais compatíveis com cérebro.
Mas a equipe de Marc Christensen, da Universidade Metodista Meridional de Dallas, nos Estados Unidos, está desbravando o caminho rumo a essas próteses plug & play futuristas.
O grupo desenvolveu sensores fotônicos que poderão melhorar as conexões entre os nervos e os membros biônicos ao substituir os eletrodos metálicos por luz.
As fibras ópticas e os plásticos utilizados nesses sensores fotônicos são menos propensos a gerar respostas imunológicas, que acabam em rejeição. E não sofrem qualquer tipo de corrosão.
Por enquanto os sensores estão em fase de protótipos, e ainda são muito grandes para serem implantados no corpo. Mas a equipe afirma que a miniaturização é um passo natural.
Os sensores fotônicos são baseados em capas plásticas esféricas que mudam de formato sob a ação de um campo elétrico. As capas são acopladas a fibras ópticas, que transmitem a luz.
A maneira como a luz viaja no interior da esfera é chamado "modo de galeria sussurrante", um nome inspirado na Catedral de São Paulo, em Londres, onde o som viaja mais longe do que o normal porque as ondas refletem ao longo de uma parede côncava.
O princípio de funcionamento dos sensores fotônicos é que o campo elétrico associado com um impulso nervoso pode afetar o formato da esfera, o que irá mudar a ressonância da luz no interior do dispositivo - ou seja, o nervo efetivamente se torna parte do circuito fotônico.
Em teoria, a alteração na ressonância da luz que passa pela fibra óptica pode informar ao braço robótico que o cérebro está querendo mover um dedo, por exemplo.
Os sinais podem ser transmitidos no sentido inverso disparando um laser infravermelho diretamente sobre o nervo, que pode ser guiado por um refletor instalado na extremidade da fibra óptica.
Cão robótico
Os cientistas planejam testar o primeiro protótipo em um cão ou em um gato nos próximos dois anos. Para isso eles já contam com um financiamento de US$5,6 milhões.
Vários pesquisadores se mostraram entusiasmados com o trabalho. Mas Marc Gasson, da Universidade de Reading, no Reino Unido, afirma que ainda haverá problemas de rejeição.
"Certamente esses materiais são largamente biocompatíveis. Entretanto, eu duvido que você possa descartar totalmente alguma forma de resposta imunológica," disse Garson, que recentemente afirmou ter infectado a si próprio com um vírus de computador.

Amanda Boxtel, paralisada após acidente de esqui em 1992, caminha com a eLegs. Foto: AP 
Amanda Boxtel, paralisada após acidente de esqui em 1992, caminha com a eLegs

Uma empresa norte-americana, a Berkeley Bionics, anunciou hoje que vai iniciar em breve testes clínicos com o eLEGS, um exoesqueleto biônico com inteligência artificial capaz de levar movimentos como andar e caminhar de volta a paraplégicos.
O eLEGS foi demonstrado hoje pela primeira vez pelo CEO da Berkeley Bionics, Eythor Bender. O equipamento, de acordo com a fabricante, será oferecido inicialmente a centros de reabilitação para uso sob supervisão médica, e pode ser ajustado para uso em pessoas com altura entre 1,58 e 1,95 m. Um dos grandes diferenciais do produto é sua capacidade de dobrar os joelhos de maneira mais eficiente e, desse modo, lidar melhor com terrenos irregulares.
Para "vestir" o eLEGS, basta sair da cadeira de rodas e conectar poucas travas, velcros e apoio de ombro, e caminhar na velocidade de até 4,8 km/h. O eLEGS é movido a bateria e responde aos movimentos do usuário (via sensores) para determinar qual a finalidade e responder corretamente. Um computador de bordo coordena o dispositivo.
Na apresentação, Amanda Boxtel, que ficou paralisada após um acidente de esqui em 1992, caminhou com o auxílio do equipamento.
Os testes clínicos com o eLEGS estão previstos para o próximo ano em algumas clínicas de reabilitação nos Estados Unidos, para avaliação de pacientes e seus fisioterapeutas que precisam de um treinamento especial para lidar com o eLEGS. O preço do eLEGS não foi divulgado.

Pernas biônicas
Uma empresa da Nova Zelândia criou um par de pernas biônicas que permite que pessoas paraplégicas possam caminhar.
Durante o lançamento, nesta quinta-feira, o aparelho foi testado por Hayden Allen, que é paraplégico.
Com as pernas biônicas, Allen foi capaz de caminhar para o outro lado da sala para cumprimentar o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key.
Exoesqueleto
O aparelho, que tem o nome de Rex, pesa cerca de 38 kg e é feito sob medida.
Os inventores, Richard Little e Robert Irving, passaram sete anos desenvolvendo o projeto.
"Que eu saiba não existe outro aparelho que seja autônomo e que permita que as pessoas se levantem, caminhem, subam e desçam escadas sozinhas," diz Richard Little.
Na verdade, existem várias pesquisas e protótipos nesta área, equipamentos geralmente conhecidos como exoesqueletos.
Espera-se que o primeiro par seja vendido por cerca de US$ 150 mil, segundo o canal de TV neozelandês TVNZ.

Gato biônico
Um gato recebeu duas próteses no lugar das patas traseiras, em um procedimento veterinário pioneiro realizado na Grã-Bretanha.
Oscar, que perdeu os dois membros em um acidente com uma ceifadeira, teve as próteses conectadas ao corpo através de "pinos".
A equipe de veterinários conseguiu fazer crescerem ossos e pele ao redor dos pinos.
A técnica serve como substituto à colocação de próteses fixadas ao corpo através de meias. O lado negativo deste tipo de técnica é que muito frequentemente a pressão e a fricção entre o corpo e o membro artificial geram feridas.



Fonte

Ao colocar a perna em uma espécie de cilindro magnético, os médicos conseguiram estender a prótese sem ter que fazer qualquer intervenção cirúrgica Foto: Texas Children''s Hospital /BBC Brasil
Uma menina de 9 anos foi a primeira paciente de câncer no Texas, nos Estados Unidos, a se beneficiar de um procedimento médico que permite que a prótese de um osso "cresça" sem que sejam necessárias novas cirurgias. Morgan LaRue foi diagnosticada com osteossarcoma (um tipo de câncer que afeta os ossos) em dezembro passado e, depois de passar por quimioterapia, foi operada para a retirada de um tumor em março no Texas Children's Cancer Center, do Texas Children's Hospital, em Houston.
No lugar do osso, os médicos colocaram uma prótese de metal que pode ser estendida magneticamente, sem a necessidade de cirurgia. Isso vai evitar que a menina passe por cerca de 10 novas cirurgias para aumentar a prótese e manter a perna esquerda da mesma altura que a direita.
Apesar de a técnica desenvolvida por médicos britânicos ser amplamente utilizada na Europa, ela ainda não foi aprovada pelas autoridades de saúde americanas, e a família de Morgan teve que pedir uma autorização especial para adotar o procedimento. Até hoje, apenas 15 pacientes passaram pelo procedimento nos Estados Unidos.
Sem a autorização, o seguro médico da menina não pagaria os custos do tratamento, nem o valor da prótese. A prótese é feita especialmente para cada paciente. Nesta semana, ela foi ao hospital pela primeira vez desde a operação para estender a perna magneticamente.
Ao colocar a perna em uma espécie de cilindro magnético, os médicos conseguiram estender a prótese sem ter que fazer qualquer intervenção cirúrgica. "A diferença que esta prótese faz para a Morgan é incrível", disse o cirurgião Rex Marco, que realizou a operação. "A qualidade de vida dela será muito mais alta do que se ela tivesse que realizar cirurgias constantemente."
"Morgan já passou por muito tratamento para seu câncer", disse sua oncologista Lisa Wang, "e isso vai impedir que ela passe por novas e desconfortáveis cirurgias". O osteossarcoma é o tumor maligno ósseo mais comum na infância. Normalmente ele afeta ossos dos membros e ocorre na segunda década da vida.
Entre 60% e 70% das crianças com osteossarcoma localizado (sem evidências de que tenha se espalhado) sobrevivem à doença, depois do tratamento. "Morgan sempre manteve a atitude de "eu vou vencer isso", mesmo quando passou por uma série de sessões de quimioterapia e outros procedimentos médicos", disse a mãe dela, Ashley LaRue. "Ela tem sido impressionante. Estamos muito felizes porque ela não vai precisar passar por outras cirurgias apenas para estender suas pernas."

Uma empresa japonesa de robótica criou uma perna artificial capaz de interpretar os sinais do cérebro e movimentar-se a partir de suas ordens, permitindo ao usuário caminhar de forma "fluente".
O aparelho, desenvolvido pela empresa Cyberdyne, usa a mesma tecnologia utilizada em 2008 para o revolucionário traje-robô batizado como HAL, uma espécie de armadura cibernética que permite facilitar os movimentos de idosos e pessoas com necessidades especiais.
"O princípio robótico é o mesmo. O sistema da perna tem sensores que podem ler os sinais enviados pelo cérebro", explicou um dos porta-vozes da empresa, Mitsuhiro Sakamoto.
Quando os sensores detectam que o cérebro envia a ordem de movimento à perna, os pequenos motores instalados na extremidade artificial movimentam de forma automática os mecanismos do joelho e o tornozelo.
A perna ortopédica permite aos pacientes caminhar de forma natural, sem a ajuda de muletas, segundo a empresa. Os responsáveis pela Cyberdyne acreditam que o aparelho passe a ser comercializado em aproximadamente quatro anos.
Além disso, a empresa deve aplicar os mesmos princípios robóticos para fabricar braços artificiais com fins ortopédicos. Até agora, o principal produto da companhia era o "HAL", que aumenta as capacidades físicas do corpo humano e é recomendado a pacientes com problemas musculares ou incapacidades físicas.

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4309366-EI4799,00-Empresa+cria+perna+artificial+que+interpreta+sinais+do+cerebro.html

Robô substitui pacientes em testes de retinas artificiais


Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, desenvolveram um robô que é capaz de simular a "experiência visual" de uma pessoa cega que tenha recebido o implante de uma prótese visual, como uma retina artificial, facilitando enormemente o teste dessas próteses.
Teste de retinas artificiais
Vários grupos de pesquisadores ao redor do mundo estão desenvolvendo próteses para restaurar a visão de pacientes acometidos de alguns tipos específicos de cegueira - veja Retinas artificiais aproximam-se do uso prático.
Esses projetos avançam rapidamente, mas é muito difícil testar cada pequeno incremento acrescido às retinas artificiais porque o implante real em um paciente é um processo demorado, caro e extremamente invasivo.
O robô, batizado de Cyclops, resolverá esse problema, permitindo que os cientistas melhorem suas retinas artificiais por incrementos sucessivos, somente partindo para o teste real em pacientes quando se asseguraram de terem feitos avanços significativos.
Emulador de visão
O robô consegue emular o que um paciente enxerga ao receber os impulsos visuais da retina artificial, que é, em termos gerais, um chip de silício similar ao sensor de uma câmera digital que coleta as imagens e as transforma em impulsos elétricos que são enviados para o sistema visual.
O robô Cyclops vem preencher um hiato no processo de teste dessas próteses visuais, permitindo que os pesquisadores saibam se estão no caminho certo em cada melhoria.
Hoje estes testes envolvem tanto pacientes cegos quanto pacientes com visão normal, que concordam em experimentar as limitações de uma visão mais restrita. Mas o robô poderá ser uma plataforma mais eficaz e mais barata para fazer esses testes.
Faixa preta
Os cientistas já estão usando o robô para comparar duas próteses de retina, uma com 16 pixels e outra com resolução de 50 pixels. Apesar de parecer simples, quando se trata de um implante visual, os ganhos entre as duas resoluções não são óbvios.
As duas próteses são testadas, por exemplo, fazendo o robô seguir uma linha preta traçada sobre um piso xadrez de preto e branco. Mas inúmeros testes serão possíveis, envolvendo contraste na iluminação, diferentes tipos de iluminação etc. Isto permitirá testar, além da resolução, os algoritmos de manipulação e envio dos sinais elétricos para o sistema visual.

Projeto iniciou diversos trabalhos científicos e deu ao paciente as sensações de uma mão biológica.


Cientistas europeus apresentaram uma mão biônica que pode ser controlada por pensamentos. O membro artificial devolveu sensações e movimentos a Pierpaolo Petruzziello, um brasileiro de 27 anos que perdeu o antebraço em um acidente de carro.
Segundo o Crave, blog de gadgets do portal CNET News, pesquisadores da Universitá Campus Bio-Medico Di Roma anunciaram nesta quarta-feira que o implante da mão biônica, feito em novembro de 2008, foi bem-sucedido.

Pierpaolo Petruzziello exibe a mão biônica durante uma Conferência de Imprensa, em Roma. (Créditos: Associated Press).

Pierpaolo Petruzziello exibe a mão biônica durante uma Conferência de Imprensa, em Roma. (Créditos: Associated Press).
Desenvolvida nos laboratórios de bioengenharia Polo Sant’Anna Valdera da Universidade Scuola Superiore Sant’Anna, a mão robótica foi anexada cirurgicamente ao sistema nervoso de Petruzziello por meio de eletrodos implantados na parte restante de seu braço esquerdo.
De acordo com um comunicado da Associated Press, mesmo sem o acoplamento da mão ao braço, a prótese se tornou efetivamente uma extensão de seu corpo e o paciente precisou de apenas alguns dias para começar a usar o novo dispositivo.
Durante os testes, usando impulsos elétricos vindos do cérebro, captados pelos eletrodos, Petruzziello foi capaz de experimentar sensações de toque ao pegar e agarrar objetos e movimentar o pulso.
“É uma questão de espírito, de concentração”, disse Petruzziello. “Quando você pensa nisso como a sua mão e antebraço, tudo se torna mais fácil.”

Pierpaolo Petruzziello ainda durante os testes na Universitá Campus Bio-Medico Di Roma. (Créditos: Universitá Campus Bio-Medico)

Paolo Maria Rossini, chefe de neurologia do projeto denominado LifeHand, afirmou que as respostas da mão aos comandos enviados pelo cérebro do paciente foram eficientes em 95% das vezes.
“Senti quase o mesmo que uma mão real. Eles me estimularam muito, inclusive com agulhas … vocês não podem imaginar o que eles fizeram comigo”, disse Petruzziello ao brincar com os repórteres.
Todavia, ao contrário do que diz o comunicado, Petruzziello é brasileiro e não italiano, e é assessor parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba.
A pesquisa, que foi financiada pela União Européia e custou mais de R$ 5 milhões, levou cinco anos para ser concluída e produziu diversos trabalhos científicos, alguns deles publicados em artigos de revistas importantes do mundo científico.

Estudo é esperança para pessoas paralisadas.
Testes com seres humanos começam em 2010.


Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, conseguiram fazer um macaco movimentar um braço mecânico apenas com a força da mente. O projeto promete revolucionar o tratamento de milhões de pessoas paralisadas.
O animal foi adestrado e aprendeu a mandar comandos diretamente do cérebro para mexer o braço robótico. Ele conseguiu fazer diferentes movimentos com a mão mecânica -- até como se estivesse girando a maçaneta de uma porta. Como recompensa ganhou um gole de água.
Macacos são facilmente treinados para segurar objetos. O surpreendente nesse caso foi como o macaco conseguiu mexer o braço: sem tocá-lo.
Os cientistas da Universidade de Pittsburgh implantaram um chip de quatro milímetros na parte do cérebro responsável pelos movimentos motores. Eles ligaram eletrodos na cabeça do macaco e fizeram um computador interpretar os sinais cerebrais enviados para movimentar o braço robótico.
No começo do estudo, no ano passado, os macacos mexeram o braço mecânico em troca de doces. Agora, pela primeira vez, conseguiram fazer movimentos complexos, como o de girar a mão artificial. "O macaco aprendeu logo e passou a agir naturalmente, como se o braço mecânico fizesse parte do corpo dele", explicou o cientista Andy Schwartz.
Os testes com humanos começam no ano que vem. Os pesquisadores querem provar que a tecnologia é segura e pode ajudar pacientes com algum tipo de paralisia a ter mais autonomia. Um outro estudo, parecido, já está em testes. Pacientes tetraplégicos conseguiram mover o cursor do computador usando apenas o cérebro.

Cientistas criam prótese capaz de executar movimentos delicados e até de sentir a textura dos objetos


Um projeto inovador traz esperança para a reabilitação de pessoas que tiveram um membro amputado. Cientistas europeus e israelenses anunciaram a criação de uma mão artificial capaz de executar os mesmos movimentos de uma mão verdadeira, como segurar e sentir a textura dos objetos e fazer gestos mais delicados - mexer os dedos, por exemplo.
Chamada de Smarthand (mão inteligente, em português), a prótese é resultado da combinação entre pesquisas de ponta feitas com biomaterias, tecnologia da informação e os avanços da neurociência. Seu funcionamento se baseia na informação de que pessoas que tiveram membros amputados geralmente mantêm intacto o circuito nervoso responsável pela transmissão dos sinais do cérebro à região atingida.
O que os cientistas fizeram foi aproveitar esse caminho para ligar a prótese ao cérebro. Por isso, as ordens enviadas chegam a ela da mesma maneira como chegariam à mão (mais detalhes no quadro).
Por enquanto, o protótipo foi testado em apenas uma pessoa, mas os resultados impressionaram. "O paciente pode sentir sensações muito parecidas com as experimentadas por mãos verdadeiras", afirma o pesquisador Fredrik Sebelius, da Universidade de Lund, na Suécia, instituição envolvida na criação da novidade. "Até agora, nenhuma outra prótese havia conseguido fazer isso com tanta eficiência." A meta agora é ampliar o número de pessoas que participarão dos testes. Os cientistas também querem aperfeiçoar o sistema de feedback sensorial da mão robótica. Uma das ideias é usar recursos da nanotecnologia para melhorar ainda mais essa capacidade. De acordo com o pesquisador Sebelius, a prótese poderá estar disponível em dois anos. Porém, a tecnologia só é adequada para amputações abaixo do cotovelo. "Pessoas que amputaram os braços não têm músculos suficientes para a colocação da prótese", explica.



http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2089/artigo156591-1.htm

Equipamento criado por artista norte-americana é feito de aço.
Novidade já está à venda e custa entre US$ 750 e US$ 1 mil.

A escultora norte-americana Kim Graham desenvolveu um equipamento que dá patas de cavalo aos seres humanos, criando uma espécie de minotauro contemporâneo. Ou, como conta a criadora em seu site oficial, "dá à pessoa uma aparência graciosa, esquisita e fantástica de um animal". Kim contabiliza vários trabalhos na área de efeitos especiais e fantasias.
Foto: Reprodução
O chamado "Digigrade Leg Extensions" é fabricado artesanalmente e sob medida, com aço (incluindo cabos), espuma e um rígido plástico ABS, suportando um peso de até 130 quilos. Os preços das extensões variam de US$ 750 a US$ 1 mil.
As patas mecânicas pesam cerca de 3 quilos cada, adicionando 36 centímetros ao usuário. "Eu consigo usar [as Digigrade Leg Extensions] por cinco horas. Estamos trabalhando para permitir oito horas de uso confortavelmente", escreve a escultora no site oficial do produto, acrescentando que o tempo de adaptação às extensões leva em média dez minutos. Depois do test-drive, é possível realizar movimentos naturais, como mostra este vídeo. Para quem quer aumentar ainda mais a semelhança com o animal, Kim oferece uma cobertura de pelos confeccionada por um alfaiate especializado. Só que em vez dos 60 segundos habituais, o usuário levará mais três minutos para colocar o equipamento completo.
Atualmente, a clientela de Kim é formada por atores e pessoas que realizam todo o tipo de performances. Mas nada impede que o equipamento comece a atrair a atenção de outro tipo de público, como os fãs de cosplay e jogadores de RPG, por exemplo. Só que terão que esperar um pouco para começar a trotar por aí. "Os pedidos estão com cerca de dois meses de espera, mas estamos tentando acelerar ao máximo esse processo", avisa Kim.

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1113828-6091,00-EXTENSOES+PARA+PERNAS+TRANSFORMAM+HUMANOS+EM+CAVALOS.html

Pull-Navi 'força' movimento graças à pressão no ouvido de quem o usa.
Equipamento foi exibido nesta quinta em feira de tecnologia em Tóquio.


Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP

Estudante de pós-doutorado de uma universidade de Tóquio, Yuichiro Kojima usa um capacete chamado 'Pull-Navi', que direciona o usuário ao aplicar pressão em seu ouvido, durante a Expo Digital Contents, feira de novidades tecnológicas que está sendo realizada na capital japonesa nesta quinta-feira (22/10/09).

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1351445-6174,00.html

Cientistas ingleses e norte-americanos, trabalhando conjuntamente, demonstraram a possibilidade de utilizar "células sintéticas", ou protocélulas, como dispositivos eletrônicos, abrindo caminho para a construção de interfaces entre equipamentos eletrônicos, como próteses e implantes, e os tecidos biológicos onde eles são implantados.
"Células sintéticas"
O termo "célula sintética" necessita das aspas porque as protocélulas nada mais são do que um fluido envolto por uma membrana oleosa, sem qualquer proteína e nem qualquer outro mecanismo de funcionamento que a faça aproximar-se de uma célula viva.
Contudo, mesmo tão simples, a equipe do professor Hagan Bayley demonstrou que as protocélulas podem funcionar conjuntamente, resultando em um dispositivo que é bem mais complexo do que as protocélulas individuais.
Conversor AC/DC quase-biológico
Os pesquisadores demonstraram o funcionamento do circuito sintético-biológico construindo um conversor AC/DC, um dispositivo que converte corrente alternada, como a eletricidade disponível nas tomadas domésticas, em corrente contínua, como a eletricidade usada pelos equipamentos eletrônicos portáteis.
Num ambiente aquoso, em que podem circular sem atrito, as protocélulas unem-se, podendo funcionar como uma espécie de Lego líquido, com a vantagem de que as peças se encontram sozinhas. Quando entram em contato umas com as outras, suas membranas se tocam, formando uma membrana dupla.
Funcionamento do circuito biológico-sintético
Para fazer com que as protocélulas troquem sinais elétricos entre si, passando a funcionar como um dispositivo eletrônico, os pesquisadores usaram uma toxina bacteriana que causa infecções em mamíferos. A toxina faz furos microscópicos na membrana das células sintéticas, da mesma forma que faz nas células biológicas vivas.
Quando eletrodos são conectados a um conjunto de protocélulas reunidas, fornecendo-lhes energia, os poros permitem que átomos carregados eletricamente fluam de uma protocélula para outra.
Como o furo na membrana dupla somente se mantém enquanto há um fluxo iônico, torna-se possível fazer o sistema funcionar como um dispositivo eletrônico, da mesma forma que um transístor chaveia continuamente entre os estados ligado e desligado.
"Se você conectar a bateria, a corrente irá fluir, mas se você desligá-la a corrente pára instantaneamente - as protocélulas passam a funcionar como se fossem um diodo semicondutor," explica Bayley.
Quatro protocélulas juntas, formando um quadrado de duas por duas, devidamente controladas pelo fluxo de corrente, funcionam como um retificador, capaz de transformar corrente alternada em corrente contínua, um dispositivo muito simples, mas presente em virtualmente todos os equipamentos eletrônicos.
Interface entre biológico e eletrônico
A própria conexão entre as protocélulas e os eletrodos já demonstra uma interface entre biológico e eletrônico. Mesmo sendo apenas uma prova de conceito, sem utilização prática imediata, o experimento aponta para a possibilidade concreta de se construir essas conexões em maior escala, conectando dispositivos biônicos ou robóticos a organismos vivos.
Os conjuntos de protocélulas também poderão ser usados como suporte e guia para o crescimento de tecidos biológicos, um dos maiores problemas com que se depara a biologia atual, principalmente nas pesquisas com células-tronco - nas experiências de laboratório, as células reproduzem-se de forma anômala, sem a organização necessária para a formação de tecidos e órgãos artificiais.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=celulas-sinteticas-usadas-formar-dispositivos-eletronicos&id=010110090707&ebol=sim

Dica da leitora Lina Garrido:

As próteses eletrônicas simulam o desempenho dos membros humanos e aproximam a realidade dos amputados às condições de vida habituais A Otto Bock do Brasil traz soluções de alta tecnologia e performance para os deficientes físicos. São próteses eletrônicas de joelho e cotovelo que respondem aos anseios de movimentação do paciente amputado, voltadas para garantir um desempenho harmonioso, mais semelhante à lógica de funcionamento dos membros fisiológicos. O C-Leg, joelho hidráulico computadorizado, possui um sistema inteligente que, além de permitir a adequação da prótese às condições naturais humanas de caminhada, também pode ser utilizado para pessoas que andam em velocidades maiores que 5 km/hora e que caminham 5 km ou mais por dia. Além de poder subir rampas, descer escadas e até saltar colocando o peso do corpo sobre o equipamento, com o C-Leg o protetizado pode andar mais tranquilamente sobre superfícies irregulares, sem o seu constante monitoramento. O Dynamic Arm, é uma grande inovação para os amputados de membro superiores, apresenta a vantagem do excelente controle sobre a articulação do cotovelo, com um movimento bastante natural, mais rápido e preciso. O aparelho é regido por bateria recarregável de Li-Ion, com duração de 24 horas, e por um motor elétrico, controlado pela contração da própria musculatura do braço do amputado – a contração gera um impulso elétrico captado por um eletrodo de superfície, que mede a intensidade, amplifica e controla a movimentação. Outro mecanismo diferenciado é o uso do dispositivo AFB (Automatic Forearm Balance) para auxiliar a flexão dos braços – ele armazena a energia libertada pela força de gravidade produzida ao estender o braço, utilizando-a para ajudar a flexão. Para garantir o funcionamento perfeito de todos os princípios eletrônicos do Dynamic Arm, é usado o sistema AXON-BUS (Adaptive eXchange Of Neuroplacement Data) de transmissão de dados*. Por meio deste, o protesista pode transferir dados sobre peculiaridades do paciente, configurando o equipamento para ajustá-lo às necessidades de cada indivíduo. O total, o equipamento tem pouco consumo de energia e incorpora uma transmissão mecânica inovadora e de alto desempenho com engrenagens contínuas que podem levantar cargas de até 6 Kgs. De acordo com o censo de 2000, no Brasil, são 24,5 milhões de pessoas portadoras de deficiência, ou seja, 14,5% da população. Desse total, 26% têm deficiência física ou motora, sendo que 6% destes não possuem um ou mais membros. Segundo a Rede Saci (Solidariedade, Apoio, Comunicação e Informação sobre deficiência), cerca de 70% dos amputados, na estimativa de especialistas, permanece ou é mantida em casa. Adotando próteses modernas de qualidade, a possibilidade desta pessoa voltar a realizar suas atividades, inclusive praticar esportes e retornar ao mercado de trabalho, aumenta consideravelmente. *Esse sistema é utilizado na indústria aeronáutica e automobilística, permite um controle do sinal enviado para todos os componentes simultaneamente e uma maior segurança e confiabilidade.


Sobre a Otto Bock: 90 anos de sucesso

Líder mundial na comercialização de órteses e próteses ortopédicas, a Otto Bock é comprometida com a reabilitação e reintegração social de deficientes físicos. A companhia está presente nos cinco continentes e possui 35 filiais. Desde a sua fundação, em 1919, a Otto Bock desenvolve, em parceria com cientistas e institutos de pesquisas internacionais, produtos e sistemas inovadores, funcionais, com alta tecnologia, para pessoas com limitações físicas. Além disso, a empresa contribui no processo de adaptação e inclusão social dos protetizados e promove treinamentos contínuos para o aperfeiçoamento dos profissionais da área. É a primeira empresa de ortopedia técnica no mundo a receber o certificado de Qualidade Total, segundo critérios da Norma ISO 9001. Desta maneira, a Otto Bock é reconhecida mundialmente por definir padrões de alta qualidade e colaborar para a constante melhoria e desenvolvimento da mobilidade humana. Para conhecer um pouco mais da companhia que, este ano, completa 90 anos, acesse: http://90years.ottobock.com/ e veja a linha do tempo de evolução dos equipamentos voltados para os deficientes físicos, trajetória em que a Otto Bock foi atora e pioneira.


Quando se pensa em mãos robóticas, logo vêm à mente os superprecisos motores de passo ou os ultraminiaturizados motores piezoelétricos, capazes de oferecer uma precisão imbatível.
O problema é que, logo a seguir, vêm à mente também as dificuldades técnicas para montar as múltiplas juntas e coordenar os movimentos dos motores, além do elevado preço que a mão robótica certamente custará.
Robô a ar comprimido
Os pesquisadores da Universidade da Virginia, nos Estados Unidos, adotaram um enfoque bem mais simples, e nem por isso menos eficiente ou menos preciso - eles construíram uma mão robótica acionada por ar comprimido.
A mão robótica foi batizada de Raphael (Robotic Air Powered Hand with Elastic Ligaments - mão robótica alimentada a ar com ligamentos elásticos)
Em vez de ser mais rústica, e justamente por ser movida a ar comprimido, a mão robótica alcançou uma funcionalidade imbatível: ela tem a força suficiente para segurar objetos pesados e a precisão necessária para segurar objetos extremamente delicados.
Mão para robô humanóide
Um compressor de ar de 60 psi envia o ar comprimido para um sistema de tubos que funciona como atuador. Um microcontrolador comanda a liberação de ar para cada um dos dedos da mão robótica.
"Esse design a ar comprimido é o que torna essa mão robótica única, já que ela dispensa o uso de motores e outros atuadores," afirma Dennis Hong, diretor do laboratório Romela, onde Raphael foi criada. "A força de agarramento pode ser facilmente ajustada simplesmente mudando a pressão do ar."
A mão robótica será utilizada em um projeto maior, de um robô humanóide chamado Charli (Cognitive Humanoid Robot with Learning Intelligence - robô humanóide cognitivo com capacidade de aprendizado). Os pesquisadores esperam ter o Charli pronto a tempo de participar da RoboCup 2010.

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