Mostrando postagens com marcador tecidos/roupas inteligentes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador tecidos/roupas inteligentes. Mostrar todas as postagens

Camisetas inteligentes monitoram saúde de pacientes 
Biomonitoramento
Pesquisadores criaram uma "camiseta inteligente", capaz de registrar vários parâmetros fisiológicos de forma não-invasiva.
O dispositivo é um melhoramento significativo de um protótipo lançado em 2010, então usado para monitorar o coração de jogadores de futebol.
Agora rebatizada de "plataforma de biomonitoramento", a camiseta inteligente ganhou mais sensores e um localizador de GPS, além de toda uma central de monitoramento, responsável por passar aos médicos as informações coletadas.
"A informação coletada pela camiseta inteligente, que usa uma tecnologia de tecido eletrônico, é enviada, sem fios, para um sistema de gerenciamento de informações, que então mostra a localização e os sinais do paciente em tempo real," afirmam os cientistas da Universidade Carlos III, em Madri, na Espanha.
Camiseta inteligente
A camiseta inteligente é lavável e possui embutidos em seu e-tecido os eletrodos que detectam as correntes bioelétricas do corpo.
Desta forma, apenas vestindo a camiseta, o paciente pode ser monitorado por um eletrocardiograma em tempo real.
A camiseta inteligente possui um acelerômetro, que é usado para detectar a posição corporal do paciente - se ele está de pé, reclinado, deitado etc. -, além de seu nível de atividade física, o que é importante para balizar os resultados do exame.
O e-tecido possui embutido ainda um termômetro, para fornecer leituras da temperatura do paciente em tempo real.
Os cientistas afirmam que sua plataforma de biomonitoramento foi projetada para ser usada no interior de hospitais - o sistema consegue detectar a posição do paciente dentro do hospital com uma precisão de dois metros.
Mas, "com pequenas modificações", a camiseta inteligente pode ser adaptada para a detecção de anomalias cardíacas em atletas ou para monitorar pacientes em suas casas.
Alarme georreferenciado
O sistema que roda no computador do hospital possui uma série de alarmes, dispensando que alguém fique olhando o monitor o tempo todo.
Os alarmes podem ser configurados conforme a situação do paciente, por exemplo, para disparar quando a temperatura exceder 38º ou quando a frequência cardíaca superar os 100 batimentos por minuto.
"Todos esses alarmes podem ser modificados pelos médicos para ajustá-los para as necessidades específicas de cada paciente; quando qualquer um desses alarmes dispara, aparece uma mensagem na tela, um SMS é enviado para o médico encarregado ou para o pessoal do hospital que, naquele momento, estiver mais próximo da localização do paciente em questão," afirmam os cientistas.

fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=camisetas-inteligentes-monitorar-saude&id=010180110920&ebol=sim

Imagine você se as suas roupas pudessem recarregar seus gadgets. Era só colocar seu celular no bolso e pronto, já estaria recarregando. Pois talvez essa realidade nao esteja muito distante - em um congresso nos EUA foi apresentado um projeto de baterias high-tech feitas de vírus, o que permitiria substituir as pesadas baterias de lítio-íon de hoje por materiais super leves, que poderiam ser tecidos em roupas. O vírus utilizado é inofensivo para humanos, e poderia ser embutidos em uniformes militares, diminuindo o peso total carregado pelos soldados, tornando smartphones, GPSs e rádios bem mais leves. A notícia é do PSFK.

Fonte

Comunicações da ficção

Com um simples toque no emblema de seu uniforme, o capitão James T. Kirk, da nave Enterprise, trocava mensagens com sua tripulação, estivessem seus companheiros em órbita ou em outros pontos dos planetas que visitavam. Ainda que nenhuma antena, que pudesse estar sendo empregada para transmitir e receber essas mensagens, pudesse ser vista.

Agora, uma empresa finlandesa, financiada pela Agência Espacial Europeia (ESA), acaba de trazer esse tipo futurístico de comunicação para a realidade. Ou melhor, esse tipo futurístico de antena.

Antena têxtil

A empresa Patria Aviation demonstrou com sucesso que uma antena, construída usando unicamente tecidos e materiais flexíveis, pode ser utilizada com eficiência para a realização de comunicações via satélite.

"As antenas flexíveis estão se tornando atraentes, uma vez que os recentes desenvolvimentos na 'computação de vestir' abriram várias possibilidades de integrar funções de comunicação sem fio nas roupas", explica Rolv Midthassel, da ESA.

O protótipo da antena têxtil foi incorporado em uma insígnia, ainda um pouco grande em comparação com as insígnias dos tripulantes da série Jornada nas Estrelas. Mas o dispositivo pode também ser inserido na parte interna de uma roupa qualquer, passando totalmente despercebida.

Antena dobrável

Os testes mostraram que a antena têxtil é capaz de transmitir e enviar sinais para a rede de telefones celulares via satélite Iridium, além dos sinais de GPS. Os satélites Iridium permitem a realização de comunicações bidirecionais, tanto de voz quanto de dados.

Os principais desafios do projeto foram: selecionar o material a ser utilizado na fabricação da antena, estabelecer suas características elétricas e determinar o desempenho da antena quando o usuário está se movendo ou quando a antena se dobra pelo movimento natural da roupa.

O protótipo mostrou-se totalmente funcional, mesmo em condições de flexão, embora uma dobra total diminua o rendimento da antena.

A antena de tecido possui camada superior e inferior de proteção contra água e outros agentes ambientais. A geometria escolhida mantém a "polarização circular" do sinal de rádio ao longo de toda largura de banda mesmo quando a antena está dobrada, algo muito difícil de ser conseguido com antenas leves e portáteis.

A antena de tecido pode ser lavada e costurada, mas ainda não aceita remendos se rasgar.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=antenas-tecido-prometem-comunicacoes-futuristicas&id=010110091009&ebol=sim

by Luigi Torre

Uma das várias definições de moda é a exteriorização, ou materialização de subjetividade e personalidade. Com a moda, usamos nossas roupas para comunicar aos outros, ao mundo e à nós mesmos quem somos (ou quem queremos ser) e o que estamos sentindo.
É um dos princípios da consultoria de imagem. Através da roupa pode-se dizer muito sobre a personalidade de uma pessoa. E na maior parte das vezes fazemos isso inconscientemente ou por mera questões culturais. Por exemplo, quando estamos tristes ou bravos acabamos por escolher looks em tons mais escuros. Já quando estamos mais contentes e otimistas preferimos roupas em tons mais claros e vivos, com mais estampas e profusão de cores.
Com o avanço tecnológico está ficando cada vez mais fácil expressar, senão nossa personalidade, pelo menos nossas emoções e sentimentos. Hoje o conceito de wearable technology, ou smart clothes (roupas inteligentes), já foi levado adiante para um conceito totalmente novo, que promete trazer novos parâmetros para a relação moda e individualidade/subjetividade: é o chamado emotional clothing.
Como o próprio nome diz são roupas emocionais, ou emotivas. Ou seja, roupas que reagem não só com o ambiente externo, mas também com o humor, emoções e sentimentos de seu portador.
Desde seu surgimento, lá no Renascimento, a moda ainda que calcada na questão da distinção de classes, já se configurava como ferramenta de exteriorização do “eu”. Por mais que esse “eu” fosse mais uma questão de “eu tenho e eu posso”, do que de personalidade mesmo, as roupas já eram utilizadas como forma de expressão de um certa subjetividade.
Hoje então nem se fala. Como o filósofo Gilles Lipovestky diz em seu livro, O Império do Efêmero, “é cada vez menos verdadeiro que adquirimos objetos para adquirir prestígio social, para nos isolar dos grupos de estatuto inferior e filiar-nos aos grupos superiores. O que se busca, através dos objetos (e da moda), é menos uma legitimidade e uma diferença social do que uma satisfação privada cada vez mais indiferentes julgamentos dos outros. O consumo (…) manifesta-se, isso sim, em vista do bem-estar, da funcionalidade, do prazer para si mesmo.”
Não é de se espantar que atualmente tendências e grifes cada vez mais perdem importância para o estilo e universo pessoal da cada um. Ninguém mais (pelo menos aqueles com um mínimo de cultura e informação de moda) quer sair nas ruas vestido dos pés a cabeça de Reinaldo Lourenço, Alexandre Herchcovitch ou Osklen. Muito menos num look total boho chic anos 70, ou cowboy.
Hoje vivemos a consumação do chamado “supermercado de estilo”. Onde podemos garimpar peças de épocas, estilos e grupos diferentes, misturando tudo do nosso jeito para compor um look que no fim diga algo a respeito de nós.
Pois bem, só que com o avanço tecnológico, ou melhor, nano-tecnológico, a própria tecnologia passou a ser vestida, rompendo o então conceito de como a moda expressa nossos sentimentos.
Hoje em dia já não é mais raro encontrarmos wearable technology no mercado. Ainda que em pequena quantidade e representando pouquíssimo no total de vendas de suas empresas, já se pode encontrar óculos com fone de ouvido e mp3 player embutido, calça jeans com plug para o iPod e até uma bolsas e jaquetas com mini painéis solares que transformam a luz solar em energia para ser utilizada na carga os celulares, iPods e afins.
Mas a real novidade está nas chamadas emotional clothings. A Philips tem uma linha de pesquisa totalmente dedicada a essa nova área chamada Design Probe, responsável pelos principais produtos do segmento. Como parte deste projeto, a marca desenvolveu os SKIN Dresses, um sub-projeto que visa estudar a futura integração de materiais sensíveis na área de sensores emocionais. É a evolução de produtos e tecnologia inteligentes para sensitíveis.
Hoje já existem dois modelos sendo testados, um mais justo, o Frisson, e outro mais volumoso, chamado e Blush Dress - que chegou a entrar para a lista das melhores invenções de 2007 da revista Time. Ambos apresentam tecnológica sensível às emoções humanas e mostram como o corpo e tudo o que nos rodeia pode usar padronagens e variações de cores para interagir e prever estados emocionais.
O Blush é composto por duas camadas, sendo que a primeira, ou a debaixo, contem sensores biométricos que captam as emoções de seu usuário através de variações de temperatura, batimento cardíaco e de textura na superfície da pele, e as projetam na segunda camada sob a forma de luz e cores.
Segundo a própria idealizadora do vestido, Lucy McRae o Blush Dress é menos sobre o toque do seu portador e mais sobre o ambiente que o rodeia. É uma exteriorização do que a pessoa sente em relação ao ambiente.
Já o Frission, um macacão bem justo ao corpo com vários LEDS, já respondem mais ao que a pessoa sente em relação ao que ela faz e toca. Os mesmo sensores biométricos fazem os LEDS ascenderem e diferentes intensidades de acordo com o nível de excitação e entusiasmos da pessoa.
Tudo isso pode parecer um filme de ficção científica, ainda mais quando se sabe que o Desgin Probe da Philips tenta prever tendências e necessidades sociais dos próximos 15 anos, ou seja, o que os seres humanos poderão estar usando em 2020.
Porém, não há como negar que tudo isso mostra uma nova forma de como a roupa comunica nossas emoções e sentimentos para o mundo. Os benefícios podem ser inúmeros, desde a expressão de sentimentos que dificilmente são expressados em palavras, até formas de estudos de marketing e sociais - para prever como as pessoas reagem a determinada situação ou produto.
O terreno é extremamente novo, porém muito fértil, prometendo muitos estudos e ainda muita inovação e aprimoramento. E que venha o futuro.
Matéria publicada originalmente na Revista Catarina
Uma das várias definições de moda é a exteriorização, ou materialização de subjetividade e personalidade. Com a moda, usamos nossas roupas para comunicar aos outros, ao mundo e à nós mesmos quem somos (ou quem queremos ser) e o que estamos sentindo.
É um dos princípios da consultoria de imagem. Através da roupa pode-se dizer muito sobre a personalidade de uma pessoa. E na maior parte das vezes fazemos isso inconscientemente ou por mera questões culturais. Por exemplo, quando estamos tristes ou bravos acabamos por escolher looks em tons mais escuros. Já quando estamos mais contentes e otimistas preferimos roupas em tons mais claros e vivos, com mais estampas e profusão de cores.
Com o avanço tecnológico está ficando cada vez mais fácil expressar, senão nossa personalidade, pelo menos nossas emoções e sentimentos. Hoje o conceito de wearable technology, ou smart clothes (roupas inteligentes), já foi levado adiante para um conceito totalmente novo, que promete trazer novos parâmetros para a relação moda e individualidade/subjetividade: é o chamado emotional clothing.
Como o próprio nome diz são roupas emocionais, ou emotivas. Ou seja, roupas que reagem não só com o ambiente externo, mas também com o humor, emoções e sentimentos de seu portador.
Desde seu surgimento, lá no Renascimento, a moda ainda que calcada na questão da distinção de classes, já se configurava como ferramenta de exteriorização do “eu”. Por mais que esse “eu” fosse mais uma questão de “eu tenho e eu posso”, do que de personalidade mesmo, as roupas já eram utilizadas como forma de expressão de um certa subjetividade.
Hoje então nem se fala. Como o filósofo Gilles Lipovestky diz em seu livro, O Império do Efêmero, “é cada vez menos verdadeiro que adquirimos objetos para adquirir prestígio social, para nos isolar dos grupos de estatuto inferior e filiar-nos aos grupos superiores. O que se busca, através dos objetos (e da moda), é menos uma legitimidade e uma diferença social do que uma satisfação privada cada vez mais indiferentes julgamentos dos outros. O consumo (…) manifesta-se, isso sim, em vista do bem-estar, da funcionalidade, do prazer para si mesmo.”
Não é de se espantar que atualmente tendências e grifes cada vez mais perdem importância para o estilo e universo pessoal da cada um. Ninguém mais (pelo menos aqueles com um mínimo de cultura e informação de moda) quer sair nas ruas vestido dos pés a cabeça de Reinaldo Lourenço, Alexandre Herchcovitch ou Osklen. Muito menos num look total boho chic anos 70, ou cowboy.
Hoje vivemos a consumação do chamado “supermercado de estilo”. Onde podemos garimpar peças de épocas, estilos e grupos diferentes, misturando tudo do nosso jeito para compor um look que no fim diga algo a respeito de nós.
Pois bem, só que com o avanço tecnológico, ou melhor, nano-tecnológico, a própria tecnologia passou a ser vestida, rompendo o então conceito de como a moda expressa nossos sentimentos.
Hoje em dia já não é mais raro encontrarmos wearable technology no mercado. Ainda que em pequena quantidade e representando pouquíssimo no total de vendas de suas empresas, já se pode encontrar óculos com fone de ouvido e mp3 player embutido, calça jeans com plug para o iPod e até uma bolsas e jaquetas com mini painéis solares que transformam a luz solar em energia para ser utilizada na carga os celulares, iPods e afins.
Mas a real novidade está nas chamadas emotional clothings. A Philips tem uma linha de pesquisa totalmente dedicada a essa nova área chamada Design Probe, responsável pelos principais produtos do segmento. Como parte deste projeto, a marca desenvolveu os SKIN Dresses, um sub-projeto que visa estudar a futura integração de materiais sensíveis na área de sensores emocionais. É a evolução de produtos e tecnologia inteligentes para sensitíveis.
Hoje já existem dois modelos sendo testados, um mais justo, o Frisson, e outro mais volumoso, chamado e Blush Dress - que chegou a entrar para a lista das melhores invenções de 2007 da revista Time. Ambos apresentam tecnológica sensível às emoções humanas e mostram como o corpo e tudo o que nos rodeia pode usar padronagens e variações de cores para interagir e prever estados emocionais.
O Blush é composto por duas camadas, sendo que a primeira, ou a debaixo, contem sensores biométricos que captam as emoções de seu usuário através de variações de temperatura, batimento cardíaco e de textura na superfície da pele, e as projetam na segunda camada sob a forma de luz e cores.
Segundo a própria idealizadora do vestido, Lucy McRae o Blush Dress é menos sobre o toque do seu portador e mais sobre o ambiente que o rodeia. É uma exteriorização do que a pessoa sente em relação ao ambiente.
Já o Frission, um macacão bem justo ao corpo com vários LEDS, já respondem mais ao que a pessoa sente em relação ao que ela faz e toca. Os mesmo sensores biométricos fazem os LEDS ascenderem e diferentes intensidades de acordo com o nível de excitação e entusiasmos da pessoa.
Tudo isso pode parecer um filme de ficção científica, ainda mais quando se sabe que o Desgin Probe da Philips tenta prever tendências e necessidades sociais dos próximos 15 anos, ou seja, o que os seres humanos poderão estar usando em 2020.
Porém, não há como negar que tudo isso mostra uma nova forma de como a roupa comunica nossas emoções e sentimentos para o mundo. Os benefícios podem ser inúmeros, desde a expressão de sentimentos que dificilmente são expressados em palavras, até formas de estudos de marketing e sociais - para prever como as pessoas reagem a determinada situação ou produto.
O terreno é extremamente novo, porém muito fértil, prometendo muitos estudos e ainda muita inovação e aprimoramento. E que venha o futuro.
Matéria publicada originalmente na Revista CatarinaUma das várias definições de moda é a exteriorização, ou materialização de subjetividade e personalidade. Com a moda, usamos nossas roupas para comunicar aos outros, ao mundo e à nós mesmos quem somos (ou quem queremos ser) e o que estamos sentindo.
É um dos princípios da consultoria de imagem. Através da roupa pode-se dizer muito sobre a personalidade de uma pessoa. E na maior parte das vezes fazemos isso inconscientemente ou por mera questões culturais. Por exemplo, quando estamos tristes ou bravos acabamos por escolher looks em tons mais escuros. Já quando estamos mais contentes e otimistas preferimos roupas em tons mais claros e vivos, com mais estampas e profusão de cores.
Com o avanço tecnológico está ficando cada vez mais fácil expressar, senão nossa personalidade, pelo menos nossas emoções e sentimentos. Hoje o conceito de wearable technology, ou smart clothes (roupas inteligentes), já foi levado adiante para um conceito totalmente novo, que promete trazer novos parâmetros para a relação moda e individualidade/subjetividade: é o chamado emotional clothing.
Como o próprio nome diz são roupas emocionais, ou emotivas. Ou seja, roupas que reagem não só com o ambiente externo, mas também com o humor, emoções e sentimentos de seu portador.
Desde seu surgimento, lá no Renascimento, a moda ainda que calcada na questão da distinção de classes, já se configurava como ferramenta de exteriorização do “eu”. Por mais que esse “eu” fosse mais uma questão de “eu tenho e eu posso”, do que de personalidade mesmo, as roupas já eram utilizadas como forma de expressão de um certa subjetividade.
Hoje então nem se fala. Como o filósofo Gilles Lipovestky diz em seu livro, O Império do Efêmero, “é cada vez menos verdadeiro que adquirimos objetos para adquirir prestígio social, para nos isolar dos grupos de estatuto inferior e filiar-nos aos grupos superiores. O que se busca, através dos objetos (e da moda), é menos uma legitimidade e uma diferença social do que uma satisfação privada cada vez mais indiferentes julgamentos dos outros. O consumo (…) manifesta-se, isso sim, em vista do bem-estar, da funcionalidade, do prazer para si mesmo.”
Não é de se espantar que atualmente tendências e grifes cada vez mais perdem importância para o estilo e universo pessoal da cada um. Ninguém mais (pelo menos aqueles com um mínimo de cultura e informação de moda) quer sair nas ruas vestido dos pés a cabeça de Reinaldo Lourenço, Alexandre Herchcovitch ou Osklen. Muito menos num look total boho chic anos 70, ou cowboy.
Hoje vivemos a consumação do chamado “supermercado de estilo”. Onde podemos garimpar peças de épocas, estilos e grupos diferentes, misturando tudo do nosso jeito para compor um look que no fim diga algo a respeito de nós.
Pois bem, só que com o avanço tecnológico, ou melhor, nano-tecnológico, a própria tecnologia passou a ser vestida, rompendo o então conceito de como a moda expressa nossos sentimentos.
Hoje em dia já não é mais raro encontrarmos wearable technology no mercado. Ainda que em pequena quantidade e representando pouquíssimo no total de vendas de suas empresas, já se pode encontrar óculos com fone de ouvido e mp3 player embutido, calça jeans com plug para o iPod e até uma bolsas e jaquetas com mini painéis solares que transformam a luz solar em energia para ser utilizada na carga os celulares, iPods e afins.
Mas a real novidade está nas chamadas emotional clothings. A Philips tem uma linha de pesquisa totalmente dedicada a essa nova área chamada Design Probe, responsável pelos principais produtos do segmento. Como parte deste projeto, a marca desenvolveu os SKIN Dresses, um sub-projeto que visa estudar a futura integração de materiais sensíveis na área de sensores emocionais. É a evolução de produtos e tecnologia inteligentes para sensitíveis.
Hoje já existem dois modelos sendo testados, um mais justo, o Frisson, e outro mais volumoso, chamado e Blush Dress - que chegou a entrar para a lista das melhores invenções de 2007 da revista Time. Ambos apresentam tecnológica sensível às emoções humanas e mostram como o corpo e tudo o que nos rodeia pode usar padronagens e variações de cores para interagir e prever estados emocionais.
O Blush é composto por duas camadas, sendo que a primeira, ou a debaixo, contem sensores biométricos que captam as emoções de seu usuário através de variações de temperatura, batimento cardíaco e de textura na superfície da pele, e as projetam na segunda camada sob a forma de luz e cores.
Segundo a própria idealizadora do vestido, Lucy McRae o Blush Dress é menos sobre o toque do seu portador e mais sobre o ambiente que o rodeia. É uma exteriorização do que a pessoa sente em relação ao ambiente.
Já o Frission, um macacão bem justo ao corpo com vários LEDS, já respondem mais ao que a pessoa sente em relação ao que ela faz e toca. Os mesmo sensores biométricos fazem os LEDS ascenderem e diferentes intensidades de acordo com o nível de excitação e entusiasmos da pessoa.
Tudo isso pode parecer um filme de ficção científica, ainda mais quando se sabe que o Desgin Probe da Philips tenta prever tendências e necessidades sociais dos próximos 15 anos, ou seja, o que os seres humanos poderão estar usando em 2020.
Porém, não há como negar que tudo isso mostra uma nova forma de como a roupa comunica nossas emoções e sentimentos para o mundo. Os benefícios podem ser inúmeros, desde a expressão de sentimentos que dificilmente são expressados em palavras, até formas de estudos de marketing e sociais - para prever como as pessoas reagem a determinada situação ou produto.
O terreno é extremamente novo, porém muito fértil, prometendo muitos estudos e ainda muita inovação e aprimoramento. E que venha o futuro.
Matéria publicada originalmente na Revista Catarina
Uma das várias definições de moda é a exteriorização, ou materialização de subjetividade e personalidade. Com a moda, usamos nossas roupas para comunicar aos outros, ao mundo e à nós mesmos quem somos (ou quem queremos ser) e o que estamos sentindo.
É um dos princípios da consultoria de imagem. Através da roupa pode-se dizer muito sobre a personalidade de uma pessoa. E na maior parte das vezes fazemos isso inconscientemente ou por mera questões culturais. Por exemplo, quando estamos tristes ou bravos acabamos por escolher looks em tons mais escuros. Já quando estamos mais contentes e otimistas preferimos roupas em tons mais claros e vivos, com mais estampas e profusão de cores.
Com o avanço tecnológico está ficando cada vez mais fácil expressar, senão nossa personalidade, pelo menos nossas emoções e sentimentos. Hoje o conceito de wearable technology, ou smart clothes (roupas inteligentes), já foi levado adiante para um conceito totalmente novo, que promete trazer novos parâmetros para a relação moda e individualidade/subjetividade: é o chamado emotional clothing.
Como o próprio nome diz são roupas emocionais, ou emotivas. Ou seja, roupas que reagem não só com o ambiente externo, mas também com o humor, emoções e sentimentos de seu portador.
Desde seu surgimento, lá no Renascimento, a moda ainda que calcada na questão da distinção de classes, já se configurava como ferramenta de exteriorização do “eu”. Por mais que esse “eu” fosse mais uma questão de “eu tenho e eu posso”, do que de personalidade mesmo, as roupas já eram utilizadas como forma de expressão de um certa subjetividade.
Hoje então nem se fala. Como o filósofo Gilles Lipovestky diz em seu livro, O Império do Efêmero, “é cada vez menos verdadeiro que adquirimos objetos para adquirir prestígio social, para nos isolar dos grupos de estatuto inferior e filiar-nos aos grupos superiores. O que se busca, através dos objetos (e da moda), é menos uma legitimidade e uma diferença social do que uma satisfação privada cada vez mais indiferentes julgamentos dos outros. O consumo (…) manifesta-se, isso sim, em vista do bem-estar, da funcionalidade, do prazer para si mesmo.”
Não é de se espantar que atualmente tendências e grifes cada vez mais perdem importância para o estilo e universo pessoal da cada um. Ninguém mais (pelo menos aqueles com um mínimo de cultura e informação de moda) quer sair nas ruas vestido dos pés a cabeça de Reinaldo Lourenço, Alexandre Herchcovitch ou Osklen. Muito menos num look total boho chic anos 70, ou cowboy.
Hoje vivemos a consumação do chamado “supermercado de estilo”. Onde podemos garimpar peças de épocas, estilos e grupos diferentes, misturando tudo do nosso jeito para compor um look que no fim diga algo a respeito de nós.
Pois bem, só que com o avanço tecnológico, ou melhor, nano-tecnológico, a própria tecnologia passou a ser vestida, rompendo o então conceito de como a moda expressa nossos sentimentos.
Hoje em dia já não é mais raro encontrarmos wearable technology no mercado. Ainda que em pequena quantidade e representando pouquíssimo no total de vendas de suas empresas, já se pode encontrar óculos com fone de ouvido e mp3 player embutido, calça jeans com plug para o iPod e até uma bolsas e jaquetas com mini painéis solares que transformam a luz solar em energia para ser utilizada na carga os celulares, iPods e afins.
Mas a real novidade está nas chamadas emotional clothings. A Philips tem uma linha de pesquisa totalmente dedicada a essa nova área chamada Design Probe, responsável pelos principais produtos do segmento. Como parte deste projeto, a marca desenvolveu os SKIN Dresses, um sub-projeto que visa estudar a futura integração de materiais sensíveis na área de sensores emocionais. É a evolução de produtos e tecnologia inteligentes para sensitíveis.
Hoje já existem dois modelos sendo testados, um mais justo, o Frisson, e outro mais volumoso, chamado e Blush Dress - que chegou a entrar para a lista das melhores invenções de 2007 da revista Time. Ambos apresentam tecnológica sensível às emoções humanas e mostram como o corpo e tudo o que nos rodeia pode usar padronagens e variações de cores para interagir e prever estados emocionais.
O Blush é composto por duas camadas, sendo que a primeira, ou a debaixo, contem sensores biométricos que captam as emoções de seu usuário através de variações de temperatura, batimento cardíaco e de textura na superfície da pele, e as projetam na segunda camada sob a forma de luz e cores.
Segundo a própria idealizadora do vestido, Lucy McRae o Blush Dress é menos sobre o toque do seu portador e mais sobre o ambiente que o rodeia. É uma exteriorização do que a pessoa sente em relação ao ambiente.
Já o Frission, um macacão bem justo ao corpo com vários LEDS, já respondem mais ao que a pessoa sente em relação ao que ela faz e toca. Os mesmo sensores biométricos fazem os LEDS ascenderem e diferentes intensidades de acordo com o nível de excitação e entusiasmos da pessoa.
Tudo isso pode parecer um filme de ficção científica, ainda mais quando se sabe que o Desgin Probe da Philips tenta prever tendências e necessidades sociais dos próximos 15 anos, ou seja, o que os seres humanos poderão estar usando em 2020.
Porém, não há como negar que tudo isso mostra uma nova forma de como a roupa comunica nossas emoções e sentimentos para o mundo. Os benefícios podem ser inúmeros, desde a expressão de sentimentos que dificilmente são expressados em palavras, até formas de estudos de marketing e sociais - para prever como as pessoas reagem a determinada situação ou produto.
O terreno é extremamente novo, porém muito fértil, prometendo muitos estudos e ainda muita inovação e aprimoramento. E que venha o futuro.

Matéria publicada originalmente na Revista Catarina


Imagine um macacão que sinalizasse se o seu filho está com febre? Essa é a proposta de uma roupa infantil chamada Babyglow. A ideia é do britânico Chris Ebejer, pai de um adolescente de 17 anos. Segundo informou ao Daily Mail, a inspiração surgiu da lembrança de sua juventude de uma famosa marca de camiseta que mudava de cor de acordo com a temperatura corporal. Ebejer resolveu adaptar o processo para ajudar os pais nas corriqueiras febres das crianças. A invenção estará disponível nas cores rosa, azul e verde-pastel, e o macacão deve ficar no tom branco quando a temperatura passar de 37 graus. Tudo indica que a partir de outubro as peças poderão ser compradas por mães de todos os países. O custo previsto para venda fica em torno de 20 euros (por volta de R$ 60). Ebejer passou seis anos trabalhando ao lado de cientistas para desenvolver tintas pigmentadas com moléculas sensíveis ao calor que pudessem, também, ir para a máquina de lavar. Ele acredita que o Babyglow, que se tornou sua paixão, poderá salvar vidas.


http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/1,,EMI77831-15150,00.html

Cientistas do Laboratório Sandia, nos Estados Unidos, demonstraram a possibilidade de se construir uma camuflagem que imita a forma como camaleões, polvos e várias espécies de peixe mudam suas próprias cores para se disfarçar em cada ambiente.
Roupas que mudam de cor
"O efeito poderá ser utilizado na fabricação de roupas que mudem automaticamente de cor para se adaptar a diferentes situações visuais," diz o professor George Bachand, que coordenou o trabalho que levou à descoberta da camuflagem.
Segundo ele, essas roupas capazes de mudar de cor sem a necessidade de qualquer fonte externa de energia poderão se tornar realidade em um período entre cinco e 10 anos, dependendo do andamento das pesquisas.
Combustível celular
A fonte de energia, tanto para as camuflagens biológicas quanto para a camuflagem sintética que está sendo desenvolvida pela equipe do professor Bachand, é o combustível celular básico chamado ATP - adrenosina trifosfato.
As moléculas de ATP liberam energia à medida que se quebram. Cerca de 50% dessa energia é absorvida pelas proteínas motoras - minúsculos motores moleculares capazes de se mover sobre superfícies.
São esses motores moleculares que agregam ou dispersam os cristais de pigmentação da pele, carregadas em suas "caudas", à medida que andam ao longo dos microtúbulos do esqueleto celular, fazendo com que os animais mudem de cor.
Chave liga-desliga de motores moleculares
Para imitar a camuflagem natural os cientistas tiveram que desenvolver uma forma mais simples de ligar e desligar o movimento dos motores proteicos, que é complexo demais nos seres vivos.
A solução veio com íons de zinco que travam as proteínas. Compostos químicos específicos anulam a ação dos íons de zinco, liberando as proteínas. O processo é controlável e reversível.
"Nós essencialmente reprojetamos a estrutura da proteína para introduzir uma chave no motor," diz Bachand. "Desta forma nós agora podemos ligar e desligar nossos dispositivos nanofluídicos."


http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=camuflagem-de-camaleao-fara-roupas-mudarem-de-cor-conforme-o-ambiente&id=010160090429&ebol=sim


Cientistas dos EUA conseguiram isso ao usar fios especiais nos tecidos. Não há previsão para lançamento de produtos que utilizam essa tecnologia
No futuro, sua camiseta poderá funcionar como fonte de energia para seu iPod, celular e outros eletrônicos. Isso porque cientistas desenvolveram uma forma de gerar eletricidade juntando o tecido da peça a minúsculos fios especiais. Assim, conseguiram criar uma fonte de energia gerada quando o tecido se movimenta. Não há previsão para lançamento de produtos que utilizam essa tecnologia. O estudo, divulgado na revista “Nature” nesta quinta-feira (14), combina a precisão da nanotecnologia com um princípio chamado de efeito piezoelétrico, que gera eletricidade quando alguns tipos de materiais sofrem pressão. Apesar de essa ser uma teoria antiga, ela vem ganhando força por conta da busca por fontes alternativas de energia. Para criar essa camiseta, Zhong Lin Wang e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, cobriram as fibras do tecido com fios invisíveis aos olhos humanos feitos de óxido de zinco. Cada fio desse tem apenas 50 nanômetros de diâmetro – são 1,8 mil vezes mais finos que o cabelo humano – e alguns deles foram cobertos com ouro. Com o movimento do tecido, o óxido de zinco de algumas fibras raspa no ouro de outras. O resultado da tensão e pressão resulta em uma carga que é capturada pelo ouro e pode alimentar um circuito. Os cientistas estimam que um metro quadrado desse tecido produz cerca de 80 miliwatts de eletricidade, o suficiente para carregar um tocador. A principal inovação desse sistema é o fato de movimentos naturais feitos pelo próprio usuário da peça gerarem eletricidade. “Também há o vento e vibrações que trabalham para você. Assim, não é necessário fazer muita força [para produzir energia]”, disse Wang. Os cientistas pretendem trocar o ouro por outro material, mais barato, que também funciona como condutor. Além disso, o óxido de zinco não é à prova d’água e, por isso, a camiseta não poderia ser lavada. A equipe de cientistas precisa descobrir uma maneira de proteger os fios que levam esse material, para resolver o problema.



Tecido luminoso (não reflexivo) que emite a sua própria luz, similar a uma fibra óptica.

Roupas inteligentes
O instituto de microeletrônica Imec, da Bélgica, desenvolveu uma técnica para a construção de equipamentos eletrônicos flexíveis que permite a integração dos circuitos em uma plataforma 3D com apenas 60 micrômetros de espessura.
Batizada de UTCP (Ultra-Thin Chip Package), a tecnologia permite a integração de sistemas completos em um substrato flexível de baixo custo, abrindo o caminho para a fabricação em escala industrial de sistemas de monitoramento da saúde e de equipamentos eletrônicos incorporados em roupas, mochilas e até pulseiras.
Circuitos flexíveis
Para a integração do circuito, o chip é inicialmente fabricado com uma espessura máxima de 25 micrômetros e depois incorporado em um invólucro flexível ultrafino. A seguir, o invólucro é incorporado em uma placa de circuito impresso tradicional de duas camadas. Depois de pronta, a placa de circuito impresso pode receber as conexões e demais componentes eletrônicos necessários a cada aplicação.
Os engenheiros belgas resolveram um conhecido problema dos circuitos ultrafinos, cuja espessura impede o teste de seu funcionamento depois que eles são fabricados. A solução passou pelo redimensionamento dos contatos dos chips ultrafinos, que agora adaptam-se às placas de circuito impresso flexíveis já disponíveis comercialmente.
Monitoramento da saúde
O circuito de demonstração, visto na foto, ainda utiliza os conectores tradicionais, mas um circuito definitivo deverá dispensá-los totalmente, mantendo a espessura máxima exigida pela montagem dos chips (60 micrômetros), que são mais finos do que os pontos de solda de um circuito atual.
Este circuito de demonstração é um sistema completo de monitoramento da saúde, monitorando os batimentos cardíacos e gerando um eletrocardiograma em tempo real, similar aos exames gerados pelos aparelhos médicos.
O aparelho também monitora a atividade muscular, gerando um exame conhecido como eletromiograma. Todos os resultados são enviados continuamente para um computador externo por meio de uma conexão de rede sem fios.


http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=monitor-da-saude-ultrafino-flexivel-incorporado-roupa&id=010110090325&ebol=sim

Você ja presenciou aqui no Antenando o interessante resultado da influência da Philips no setor de vestuários com a tecnologia Lumalive. Agora a Philips mais uma vez está expandindo seus horizontes para o surgimento dos tecidos inteligentes que vestiremos em um futuro próximo.
Você vai conferir 2 novos exemplos desta nova tecnologia da Philips que prometem revolucionar o seu modo de se vestir no futuro!
A Down Corning´s Active Protection System consistem em um sistema inteligente de tecido multi-camadas com revestimento de silicone que tem a capacidade de reagir à impactos, tornando-se instantaneamente mais rígido quando detectado a inserção de uma força excessiva na superfície do tecido, protegendo-o de eventuais incidentes. Assim que os sinais de impacto se amenizam, o tecido volta ao seu estado normal, retomando a sua flexibilidade e maciês. Seu uso será focado principalmente para o uso em atividades militares e esportivas, do qual requerem um certo grau de proteção contra impacto.
A segunda novidade da Philips é a já patenteada tecnologia Muscle Wires (Fios Musculares), que consistem em pequenas tiras de titanium que adquirem uma propriedade flexível quando aplicada eletricidade. Com esta tecnologia, será possível reajustar o tamanho da jaqueta para se adequar perfeitamente à estatura do usuário através da manipulação destes “fios musculares”.
Vocês se lembram do filme De Volta Para o Futuro II, não? Onde Marty McFly viaja para o ano de 2015 e veste aquela roupa do futuro? Bem… estamos quase chegando lá… Agora falta apenas ela emitir mensagens via voz e implantar um recurso de auto-secagem quando detectada umidade. Se depender da boa-vontade da Philips, a fantasia exibida neste filme se tornará em fim, realidade.
Mais informação no site: NewScientistiTech.com


http://www.techzine.com.br/arquivo/philips-apresenta-jaquetas-com-tecido-inteligente/

Os engenheiros vêm tentando há muitos anos aperfeiçoar o "tecido inteligente", e a Eleksen pode estar à beira de alcançar a linha de chegada. A Eleksen criou um tecido com propriedades elétricas que permite a criação de painéis de controle integrados em itens como vestuário e mochilas.

A tecnologia ElekTex é um tecido de verdade. Você pode dobrá-lo, lavá-lo ou limpá-lo a seco, mas ele tem propriedades especiais. Quando pendurado em um pequeno dispositivo eletrônico para "ler" o tecido, é possível sentir as coordenadas X/Y, a quantidade de pressão aplicada e até o movimento de toque ao longo do tecido.


A Eleksen demonstrou diversas jaquetas com controles para MP3 players e iPods integrados à manga ou ao bolso interno da jaqueta, assim como mochilas com controles integrados nas alças. Eles também tinham um tecido com teclado Bluetooth que você podia enrolar e colocar em seu bolso.


Para criar estes produtos diferentes, a ElekTex usa um "sanduíche" de tecido de três camadas. A camada superior possui faixas condutoras impregnadas no tecido em uma direção. A camada inferior também possui faixas condutoras, orientadas a 90º em relação à camada superior. Então, uma camada semicondutora intermediária é uma tela que separa as camadas superior e inferior. Quando você pressiona a camada superior, ela faz a conexão através da tela com a camada inferior e isso fornece a coordenada X/Y ao controlador.
O teclado de tecido parece especialmente apropriado para pessoas que precisam digitar muita coisa em seus PDAs ou e-mail em seus celulares. Você simplesmente puxa o teclado para fora de seu bolso, desenrola e liga. O Bluetooth faz a conexão sem fio do teclado com o PDA e você digita.
Mais informação em ElekTex.com (em inglês).

http://eletronicos.hsw.uol.com.br/ces-200623.htm

José da Conceição Padeiro, Consultor de Marketing da Rhodia Poliamida, define como tecido inteligente todo aquele que é concebido para suprir alguma exigência além da convencional, ou seja, tem alguma função que vai muito além de um simples tecido. Substituindo as roupas prateadas criadas para os filmes de ficção científica, os tecidos inteligentes vão, pouco a pouco, ocupando um importante espaço no mundo da moda, neste novo milênio.

Travesseiros de pena de ganso são confortáveis e quentes. Já as camisas de linho amassam bastante, embora inegavelmente sejam confortáveis e muito elegantes. Mas como será uma camisa de pena de galinha, ou uma calça de palha de arroz?
Tecidos verdes
A depender de pesquisadores da Austrália, logo será possível testar por você mesmo estas e outras opções de "tecidos verdes," que poderão vir em qualquer cor, já que o verde se refere a uma nova classe de tecidos ambientalmente corretos, feitos a partir de rejeitos agrícolas.
Anualmente são fabricadas quase 40 milhões de toneladas de roupas sintéticas em todo o mundo. Por sintéticas, entenda-se a partir do petróleo e de seus derivados.
Agora, três pesquisadores do Instituto CSIRO reuniram todos os últimos avanços na química e na nanotecnologia que podem servir de base para a fabricação de materiais ambientalmente corretos, elaborando um arsenal de novas tecnologias que prometem dar um um novo impulso à produção de fibras naturais para a fabricação de tecidos e roupas.
Biofibras
O uso de biofibras produzidas a partir de materiais naturais, como subproduto ou a partir de rejeitos de materiais da agroindústria, teve grande atenção nos anos 1950. O advento das fibras sintéticas, contudo, fabricadas a partir do petróleo, destruiu esses esforços iniciais.
A crescente preocupação com o meio ambiente tem aumentado muito a procura por produtos ambientalmente corretos, o que pode ser suficiente, segundo os pesquisadores, para fazer renascer essa indústria.
Isto graças ao enorme auxílio dos avanços científicos que, nos anos recentes, resultaram em novas técnicas que permitem a utilização desses materiais para a fabricação de roupas que poderão equivaler em conforto e comodidade aos tecidos atuais.
Roupas biodegradáveis
As fontes mais promissoras de materiais para a produção de fibras ambientalmente corretas, segundo os pesquisadores, incluem a queratina das penas de galinhas e o glúten do trigo.
Segundo eles, os avanços na nanotecnologia e nas ligações químicas cruzadas poderão melhorar a resistência e a biodegradabilidade desses tecidos, abrindo caminho para a produção não apenas de roupas biodegradáveis, como também de mobiliários e outros utensílios domésticos.

FONTE: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=penas-de-galinha-roupas-biodegradaveis&id=010160090212&ebol=sim

Nada de anabolizantes, estimulantes e outros truques sujos para melhorar o desempenho. A tecnologia é o novo recurso dos atletas. Como, para você, o mais importante não é competir, escolha o equipamento high tech mais apropriado para melhorar a sua saúde e a sua auto-estima.


Para proteger os ligamentos, tênis quase vira um Transformer Lembra do emborrachado EVA que era usado no piso do quarto dos bebês? Pois encontraram uma nova utilização para o material. Agora ele compõe o solado de alta memória do tênis Ray, da Atlethics. Na hora daquele salto, ele se deforma para atenuar o impacto. Depois, retorna ao seu tamanho e formato normais. Fazem parte do sistema de amortecimento uma placa estabilizadora e uma bolha de ar.






Relógio esconde monitor cardíaco e mais oito funções À primeira vista, parece um relógio comum. Mas mostrar as horas não é a principal função desse aparelho da Polar. Além de medir batimentos cardíacos, ele programa exercícios, calcula a distância percorrida, o ritmo e o tamanho de seus passos. E qual a vantagem dele sobre um aparelho com GPS? Bom, ele não tem o sinal interrompido em túneis ou numa trilha muito distante.








Sem embaço em terra, óculos foram feitos com um olho no triathlon A Speedo incorporou a tecnologia de seus maiôs a outros produtos que levam a sua marca. Exemplo são esses óculos. Sua fibra elástica permite perfeita aderência ao contorno da cabeça. E com conforto. Nada daquela coisa grudando e enroscando no cabelo. Além disso, os óculos permitem 180° de ângulo de visão, tanto na piscina como no mar aberto. E não se preocupe se tiver que sair correndo do mar para a bicicleta: ele não embaça.






Meia promete acabar com incômodos da areia sem o aperto de um calçado Nem os gringos mais cafonas jogam vôlei de praia calçando tênis. Mas o preço por praticar o esporte desprotegido pode ser caro, pois areia muito quente, fria demais ou áspera pode causar desconforto, irritações e bolhas nos pés. Não dá para ficar descalço, mas é possível se virar com a meia se ela for a Zesti, produzida pela Nike. Além de ter encaixe firme no pé (como uma segunda pele), ela permite a respiração por não ser totalmente impermeável. Por fim, as travas de borracha no solado ajudam a se movimentar sobre areia fofa.


Sem costura Maiô promete melhorar em 16% o rendimento e gera polêmicaA peça é toda soldada por raios ultra-sônicos. Sem costuras e com zíper de baixo volume, menos ondulações são formadas na água, e o atrito é reduzido em até 6%. Além disso, o maiô conta com um estabilizador na área da cintura, que faz com que o nadador mantenha-se na posição adequada de nado. Com o lançamento, recordes mundiais foram quebrados. A discussão sobre doping tecnológico perdura até agora, mas a fabricante já decidiu: o produto está à venda, mas só para atletas e com encomenda antecipada.




FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG84143-8077-205,00-RECORDE+DE+TECNOLOGIA.html

Sonho de consumo, tanto para as mulheres que não agüentam mais a falta de percepção masculina sobre nossas freqüentes oscilações de humor, como para os pobres homens que se empenham em decifrar nosso estado de espírito (tarefa que, reconheço, não é nada fácil). Uma roupa que muda de cor conforme o humor de quem a veste foi projetada pela empresa de produtos eletrônicos Phillips. O traje é composto por uma camada de sensores biométricos e outra de tecido. Emoções como estress, medo e felicidade alteram a temperatura corporal, que é captada pelos sensores, mudando a cor da roupa. É possível programar, para, por exemplo, que ela fique vermelha quando a pessoa não está muito amigável, ou verde, se ela está de bem com a vida. A roupa foi desenvolvida para o “Skin Probe Project”, um programa de pesquisas que especula como será o estilo de vida em 2020.

A pergunta do título parece absurda e a resposta óbvia, mas não são. A indústria da moda está desenvolvendo peças que, além de vestir, prometem desempenhar outras funções, como combater problemas estéticos, de saúde e até impedir que aquele suco acidentalmente derrubado na sua calça seja motivo de constrangimento durante o resto do dia.
E não se trata de mais um daqueles trajes esquisitos, cheios de dispositivos eletrônicos e fios - muito interessantes para se ler a respeito, mas que ninguém teria coragem de usar na vida real -, nem de roupas desenvolvidas especialmente para atletas profissionais usarem em competições.
São calças, camisetas, camisas, lingeries e sapatos projetados para o consumidor comum, para serem usados no dia-a-dia. A técnica é simples: o tecido é mergulhado em um recipiente contendo o produto de acabamento, passa por um processo especial de secagem e fixação e ganha as características desejadas.
Entre os acabamentos mais utilizados estão os que prometem proteger a pele dos raios ultravioleta (UV), especialmente dos próximos de 315 a 400 nanômetros, que são os que efetivamente agridem a pele causando as queimaduras. Na verdade, todos os materiais têxteis têm um nível de proteção aos raios UV, mas esses que contêm o acabamento especial prometem dissipar parte da energia luminosa.
Os produtos bacteriostáticos, que prometem inibir a proliferação de bactérias, fungos e bolores e evitam os odores desagradáveis, são aplicados em desde roupas íntimas, esportivas, de lazer e profissionais a cobertores, mantas, colchas, colchões, cortinas, tapetes, carpetes, estofamentos e tapeçaria. A diferença dos bacteriostáticos para os bactericidas é que estes atuam destruindo diretamente as bactérias, como é o caso do cloro, por exemplo.
Os hidro e óleo repelentes, que são acabamentos baseados no uso de compostos fluorcarbônicos, que inibem a capacidade de ligação de líquidos à superfície das fibras, prometem facilitar a remoção das manchas e sujeira. E finalmente o acabamento mais festejado no momento, os microencapsulados, que são materiais constituídos de pequenas partículas de forma mais ou menos esféricas, com uma película externa e uma substância ativa em seu interior (um perfume, uma vitamina, um hidratante etc.).
Mas isso tudo funciona mesmo? "A meu ver, afora produtos com bactericidas ou bacteriostáticos, as demais formulações dificilmente trazem reais benefícios ao consumidor. A inclusão de vitaminas, cosméticos, tratamentos anticelulite, protetores solares, entre outros, tem efeitos mais psicológicos do que reais", diz Paulo Alfieri, professor do curso de Engenharia Têxtil do Centro Universitário FEI. "Basta pensar que para alcançar os efeitos de hidratação, remoção de celulite, rejuvenescimento etc., as aplicações de produtos são geralmente muito mais intensas, com quantidades bem mais expressivas e por tempos bem mais prolongados. Não vai ser o uso de poucas horas de um artigo de vestuário que libera lenta e gradualmente um produto ativo que dará algum resultado", conclui.
Outra ressalva dos especialistas é quanto ao termo "tecidos inteligentes", o mais usado para se referir a esses produtos. "Inteligente é quem desenvolve a tecnologia, não o tecido. Isso é apelo de marketing. O que existem são tecidos de alta performance, desenvolvidos com objetivos específicos e que na maioria das vezes cumprem o que prometem", diz o engenheiro Eraldo Maluf, responsável pelo Laboratório de Produtos Têxteis do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, IPT.

Ver pra crer
"Uma calça que não suja? Duvido!". Essa foi a reação de toda a redação de GALILEU quando falei sobre o produto lançado pela Dockers, que iria incluir na reportagem. Para tirar as dúvidas sobre se o que o fabricante prometia, "um tecido que repele líquidos e manchas à base de óleo e água, graças a uma fórmula exclusiva de aplicação de Teflon", era realmente verdade, resolvemos fazer o teste (veja fotos ao lado).
E não é que deu certo? Jogamos um copo de refrigerante na calça, que não absorveu o líquido e continuou limpa. Não molhou nem sujou. Sobraram umas gotinhas no tecido, mas bastou passar a mão para que elas sumissem. Depois pedimos para algumas pessoas tentarem descobrir em qual lado da calça tinha caído o refrigerante, e elas tiveram dificuldade para identificar.
Essa tecnologia, que parece novidade para nós, na verdade já existe há pelo menos dez anos, segundo o engenheiro Eraldo Maluf, responsável pelo Laboratório de Produtos Têxteis do IPT. "Esse recurso é usado em tecidos de revestimento e em uniformes", explica.
A novidade é que a indústria da moda percebeu que o recurso pode ser usado em roupas cotidianas, com um ótimo apelo de marketing.

Testado e aprovado: A calça ficou limpa depois de despejarmos um copo inteiro de refrigerante nela


O Foulard (ao lado) é uma máquina destinada à impregnação de uma grande variedade de substâncias químicas têxteis que podem ser corantes, pigmentos e diversos produtos de acabamento. O processo recebe o nome de foulardagem ou impregnação. Dentre os acabamentos estão os especiais (aplicação de microcápsulas, de protetores contra raios ultravioleta, bactericidas, bacteriostáticos etc.). A ilustração mostra como são aplicadas as microcápsulas, que podem conter cremes, vitaminas e perfumes






1- Impregnação O tecido é inserido na cuba que contém as microcápsulas com a substância ativa, por exemplo, um hidratante

2- Espremagem As microcápsulas impregnadas no tecido são distribuídas uniformemente na largura e ao longo do tecido durante a fase de espremedura, pela ação de dois cilindros de borracha que, mantendo o tecido sob pressão, regularizam a quantidade de liquido de impregnação contendo as microcápsulas

3- Fixação das microcápsulas Depois da foulardagem, o tecido é processado num outro aparelho, que normalmente é um secador, onde haverá a secagem e ao mesmo tempo a fixação, pela solidificação de uma cola misturada no líquido junto com as microcápsulas. Esse tecido será usado para confeccionar as chamadas roupas tecnológicas ou tecidos inteligentes.


Como funcionam as microcápsulas
1- As microcápsulas ficam entre as fibras do tecido





2- Durante o uso, as ações de atrito e pressão exercidas contra o corpo levam à ruptura de parte destas microcápsulas


3- A substância ativa sai da microcápsula e entra em contato com a pele ou libera ao ar um perfume ou substância protetora, como um bacteriostático





Exemplos:

Calcinha contra celulite O produto contém microcápsulas com substâncias anticelulite (cafeína, retinol A, chitosan e mentol) que, segundo os fabricantes, duram cerca de 20 lavagens, mas não dispensam o uso de outros cremes, exercícios e outros cuidados contra a celulite
Mais do que exercício Roupa de ginástica com microcápsulas de cremes que, segundo o fabricante, combate a celulite
Soutien com hidratante Lingerie com substâncias microcapsuladas à base de aloe vera, planta medicinal com propriedades umectantes e regeneradoras. Segundo o fabricante (Triumph), não deixa a pele úmida e sua aplicação pode ser feita junta ou alternada com outros tratamentos. Dura 20 lavagens manuais
Proteção contra bactérias Calcinha com forro antibacteriano que, segundo o fabricante (Hope), previne contra a proliferação de bactérias e odores desagradáveis e mantém a propriedade durante sua vida útil, mesmo após uso intenso e lavagens freqüentes
Protetor solar Linha de tecidos da Track&Field que promete proteger o corpo contra a ação de raios ultravioleta, além de evitar a proliferação de bactérias e odores desagradáveis
Repelente de vestir Linha de roupas femininas e masculinas (calças, camisas, shorts, vestidos, saias, sapatos, bonés etc.)que promete manter mosquitos, moscas, formigas, bicho-de-pé e outros insetos longe, mesmo debaixo de chuva, e sem o cheiro característico de repelentes comuns. O produto, vendido pelo site www.orvis.com, não está disponível no Brasil
Contra germes e suor Camiseta da Adidas com tecido de secagem rápida (que transporta a umidade para longe do corpo) em regiões em que o corpo libera maior quantidade de suor. De acordo com o fabricante, possui uma malha especial localizada em áreas de maior calor, que é composta de fibras condutoras feitas com prata, que maximiza a dissipação do calor e ainda impede a proliferação de microorganismos
Dos pés à cabeça O tênis suíço MBT, com sola feita em resina e inclinação especial, promete corrigir a postura, combater o estresse, enrijecer e tonificar os músculos da perna, nádegas, barriga e costas, além de melhorar a circulação (evitando varizes e celulite). O produto não está disponível no Brasil. www.swissmasaius.com/

FONTE: http://revistagalileu.globo.com/EditoraGlobo/componentes/article/edg_article_print/1,3916,832813-1719-1,00.html


A cabine de um helicóptero pode ser muito quente durante um dia de sol, mesmo quando a aeronave está se dirigindo para plataformas de petróleo nas costas da Noruega. Já o mar abaixo dele pode estar a temperaturas em torno de 2º C, o que seria fatal em caso de um acidente ou pouso forçado na água.
Como criar uma roupa para os tripulantes que consiga lidar simultaneamente com estas situações opostas? Utilizando materiais inteligentes, uma nova classe de materiais sintéticos e híbridos que muda de comportamento em resposta a alterações no ambiente.
Materiais inteligentes
Usando os materiais inteligentes, cientistas noruegueses fabricaram um macacão para os pilotos de helicópteros e para a tripulação que lhes dá conforto térmico nas altas temperaturas da cabine e, em caso de queda no mar gelado, garante-lhes a sobrevivência confortável por até seis horas.
"Nós utilizamos um tecido que pode mudar de fase e usamos nosso conhecimento sobre como o frio e o calor afetam o corpo humano. Isto nos permitiu desenvolver uma roupa que funciona em série com as próprias reações do corpo ao se resfriar e aquecer," explica o pesquisador Randi Reinertsen.
Micropartículas incorporadas no tecido
A "inteligência" do material está em cápsulas microscópicas de cera de parafina que são incorporadas entre as fibras do tecido. Se a temperatura da pele da pessoa que está vestindo o macacão inteligente subir acima dos 28º C, a cera muda de fase, passando de sólida para líquida.
"O derretimento exige calor, que a cera de parafina retira do corpo, resfriando a pessoa na cabine do helicóptero durante os dias quentes," explica Reinertsen. "Por outro lado, se a pessoa cair no mar, a cera de parafina muda novamente de fase e volta ao estado sólido, fazendo com que ela retorne o calor armazenado de volta para o corpo."
Capacete inteligente
O novo macacão de segurança foi criado no mesmo laboratório onde foi desenvolvido o capacete de segurança inteligente, apresentado em meados deste ano.
O capacete é feito com moléculas que ficam livres em condições normais, deixando o equipamento quase tão flexível quanto um boné de tecido. Tão logo ele receba um impacto, contudo, as moléculas travam-se instantaneamente umas nas outras e evitam que o impacto atinja a cabeça do trabalhador.

Uma empresa norte-americana desenvolveu o primeiro tecido no mundo à prova de radiação, o qual é muito mais eficiente do que uma roupa de chumbo. As aplicações potenciais do tecido, chamado Demron, vão de aventais de proteção até tendas à prova de radiação e revestimentos internos de aviões.
Ao invés de utilizar metais pesados como o chumbo para bloquear a radiação e raios-X, o novo tecido é não-tóxico, não utiliza chumbo e é produzido entre duas camadas de qualquer tecido comum.
Roupas de proteção tradicionais somente oferecem proteção contra radiação alfa; o novo produto protege também contra raios beta e gama. Todos os três tipos de radiação são emitidos a partir de substâncias radioativas.
As vestes de proteção tradicionais bloqueam a radiação porque os metais pesados contém átomos grandes tendo, desta forma, grande número de elétrons. Quando certos tipos de radiação atingem estes elétrons, eles são freiados e absorvidos pelo metal.
Entretanto, raios gama e raios-X são formas altamente penetrantes de radiação, somente podendo ser parados se os elétrons do material de proteção forem capazes de absorver seu grande volume de energia.
O novo tecido Demron é feito de polietileno e polímeros à base de PVC presos entre duas camadas de um tecido comum. As moléculas no polímero foram projetadas de forma que qualquer radiação irá se deparar com uma grande nuvem de elétrons, que funcionarão como um grande átomo. Esta nuvem irá brecar e absorver a radiação.
O tecido foi originalmente desenvolvido para proteger médicos da radiação dos aparelhos de raios-X, mas seus inventores acreditam que ele poderá ser útil também na indústria nuclear.


FONTE: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010160021128

Um novo tipo de roupa inteligente que se adapta a variações de temperatura para manter o usuário confortável está sendo desenvolvida por pesquisadores ingleses. Para isso eles estão se inspirando na natureza.
A roupa inteligente utiliza a última palavra em microtecnologia para produzir um material que permite que o ar resfrie o usuário quando a temperatura estiver alta e expulse o ar quando a temperatura cair. O sistema é o mesmo utilizado pelas árvores coníferas para se abrir e deixar cair suas sementes.
O tecido inteligente consiste de uma camada superior de pequenos picos de material que absorve água, cada um medindo apenas cinco micra de diâmetro. Quando a pessoa se aquece e começa a suar, os pequenos picos do material reagem com a umidade e se abrem automaticamente, permitindo que o ar exterior flua e resfrie a pessoa. Quando ela pára de transpirar, os picos se fecham novamente e o ar deixa de entrar.
A camada inferior do tecido é impermeável, evitando que a pessoa se molhe estando os picos abertos ou fechados.
A tecnologia está sendo desenvolvida no Centro de Biomimética da Universidade de Bath, Inglaterra, especializado em pegar idéias da natureza e transformá-las em produtos, sob a coordenação do professor Julian Vincent.


FONTE: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010160041015