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Cientistas transformaram algodão em pólo eletrônico

por Redação Galileu

Editora Globo
Xiaodong Li mostra a flexibilidade do tecido // Créditos: Reprodução © cortesia da University of South Carolina.
Os cientistas da Carolina do Sul Xiaodong Li e Lihong Bao transformaram uma camiseta de algodão em fonte de armazenamento de energia elétrica. Para a experiência eles escolheram uma camiseta branca, simples e dealgodão e a colocaram em uma solução de fluoreto. Depois, a aqueceram a uma temperatura altíssima, em um forno a vácuo de oxigênio livre – para evitar que ela pegasse fogo. 

Desta forma, a celulose do algodão foi transformada em carbono ativado, mas permaneceu com a mesma flexibilidade do tecido original, podendo ser dobrada sem quebrar. A intenção, segundo Li, é criar uma bateria flexível que permita o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos moldáveis. 

Usando pedaços de pano como eletrodos para ‘carregar’ a camisa, eles notaram que o material poderia agir como um capacitor, algo que quase todos os dispositivos eletrônicos do mercado têm para armazenar energia elétrica. Assim o tecido foi usado e deu um resultado inesperado: acumulou ainda mais energia do que o normal. 

Mas eles foram além. Revestiram cada uma das fibras de pano do algodão transformada em carbono ativado comnanoflowers de óxido de maganês - ou seja, com gotículas de um composto químico de um nanometro de espessura. 

O desempenho do tecido foi ainda maior e com o aditivo se transformou em um supercapacitor de grande magnitude. Mesmo depois de milhares de ciclos de cargas e descargas a capacidade de armazenamento caiu menos de 5%. “Se os juntarmos podemos carregar aparelhos móveis ou portáteis juntos.” 

Segundo Li. os métodos anteriores para doar carga energética utilizavam combustível, óleo e produtos químicos prejudiciais ao meio ambiente e o novo método não. “Nosso método é mais barato e ambientalmente amigável." 


Via El País


Feltro de energia
Os materiais termoelétricos e sua capacidade para gerar eletricidade a partir de um diferencial de temperatura estão nas manchetes há algum tempo, com promessas como geladeiras de estado sólido eresfriamento de processadores.
Corey Hewitt, da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, agora deu uma "amaciada" na tecnologia termoelétrica.
Ele criou um material termoelétrico flexível, parecido com um tecido, já batizado de "feltro de energia" (Power Felt).
Sendo macio e flexível, Hewitt acredita poder usar seu novo material para gerar eletricidade aproveitando o calor do corpo humano, e usar essa energia para recarregar a bateria de celulares e tocadores de MP3.

Tecido termoelétrico transformar calor do corpo em eletricidade
A grande vantagem do novo material termoelétrico é ter a consistência de um tecido, embora seu rendimento ainda seja baixo. [Imagem: Wake Forest University]


Tecido termoelétrico
O "tecido termoelétrico" é composto por nanotubos de carbonoincorporados em fibras de plástico flexível.
Estas fibras, por sua vez, são trançadas para formar um tecido. Como o rendimento de cada "pano" é muito pequeno, são empilhadas diversas camadas para compor o feltro.
O pesquisador propõe usar seu feltro gerador de energia para revestir o assento ou o cano do escapamento dos carros, para aproveitar o calor nos telhados, ou nas roupas, para que o usuário utilize a energia gerada da forma que achar mais útil.
"Nós desperdiçamos um bocado de energia na forma de calor. Por exemplo, recapturar o calor do escapamento de um carro pode ajudar a melhorar o consumo e alimentar o rádio, ar condicionado ou sistema de navegação," diz Hewitt.
Tecido termoelétrico transformar calor do corpo em eletricidade
É possível aumentar a potência colocando mais camadas - mas ao custo de perder a flexibilidade do "feltro" - o número de camadas está no eixo X e a potência resultante no eixo Y. [Imagem: Hewitt et al./ACS]
Nano-rendimento
Muitos outros compartilham desse entusiasmo, mas o rendimento dos materiais termoelétricos ainda é baixo - e os melhores podem custar até U$1.000 o quilograma.
O feltro de energia criado por Hewitt, por exemplo, composto por 72 camadas empilhadas, gera 140 nanowatts de eletricidade.
É possível aumentar essa potência colocando mais camadas - mas ao custo de perder a flexibilidade do "feltro".
Os nanogeradores piezoelétricos - outra tecnologia para a colheita de energia, e que também ainda tem um longo caminho pela frente até chegar ao mercado - já operam na faixa dos microwatts, usando apenas a respiração humana.
Bibliografia:

Multilayered Carbon Nanotube/Polymer Composite Based Thermoelectric Fabrics
Corey A. Hewitt, Alan B. Kaiser, Siegmar Roth, Matt Craps, Richard Czerw, David L. Carroll
Nano Letters
February 8, 2012
Vol.: Article ASA

Cultura 3D chega aos laboratórios para criar órgãos artificiais















Laboratório 3D
Os cientistas parecem decididos a fazer pelos laboratórios de biologia o que Avatar 3D fez pelo cinema.
Entediados com as muito planas placas de Petri, e chefiados por uma cientista brasileira, pesquisadores da Universidade Rice, nos Estados Unidos, desenvolveram uma técnica para cultivar células em 3D, reproduzindo as condições naturais em que elas crescem nos organismos.
"Há um enorme esforço em andamento para descobrir formas de crescer células em 3-D porque o corpo é 3-D, e culturas que se pareçam mais com os tecidos naturais fornecerão melhores resultados nos testes pré-clínicos de novos medicamentos," explica Tom Killian, um dos autores da descoberta.
Levitação magnética
A técnica de cultura tridimensional é simples o bastante para ser utilizada imediatamente em qualquer laboratório.
Hoje, quando as células são postas sobre a placa de Petri - um pequeno pratinho de vidro - elas são naturalmente puxadas pela gravidade, formando o que os cientistas chamam de filme, uma membrana na qual as células, a grosso modo, ficam umas ao lado das outras.
Mas, no corpo, as células crescem não apenas para os lados, mas também para cima e para baixo, formando órgãos em três dimensões.
Para reproduzir essa condição, a equipe da brasileira Renata Pasqualini utilizou forças magnéticas para levitar as células previamente dispersas por um meio líquido de cultura. Desta forma, elas ficam livres para crescer e se dividir sem os constrangimentos da superfície 2D de uma placa de vidro.
Andaime invisível
Embora aponte para visões futurísticas, como a criação de órgãos artificiais em laboratório, a partir de células-tronco ou não, o novo "andaime invisível" criado por campos magnéticos oferece uma ferramenta imediata para o crescimento de células tumorais.
A reprodução de um tumor em laboratório é essencial para avaliar como um determinado câncer irá reagir às substâncias que estão sendo desenvolvidas para destrui-lo durante o processo de desenvolvimento de novos medicamentos.
Mas existem outras possibilidades de uso da técnica de levitação celular: "Um próximo passo natural para nós será usar essa propriedade magnética para explorar possíveis aplicações na área de imageamento e de tratamento de tumores in vivo," afirma Wadih Arap, coautor do estudo.
"Este é um passo rumo à construção de melhores modelos de órgãos em laboratório," complementa a Dra. Pasqualini, bióloga formada pela USP e atualmente coordenadora do laboratório onde foi desenvolvida a nova técnica.
Fazendo células levitarem
Para fazer as células levitarem, os pesquisadores modificaram geneticamente partículas virais chamadas fagos (phage) e as dispersaram em um gel com uma textura finamente ajustada, contendo nanopartículas de ferro.
Quando as células que se quer cultivar são adicionadas ao gel, os fagos fazem com que as células absorvam as nanopartículas de ferro em poucas horas.
O gel é então descartado e substituído por um líquido menos denso, no qual a divisão e o crescimento celular podem se dar em condições otimizadas.
Colocando um pequeno magneto acima do recipiente, não muito maior do que uma moeda, os pesquisadores verificaram que as células se desprendem da base do recipiente e passam a flutuar livremente no líquido.
A localização e até a aglomeração das células podem ser controladas variando a intensidade e a posição do ímã que exerce a atração magnética sobre as células, fazendo-as "levitar" no interior do meio de cultura.
Cultivo de tecidos em laboratório
Resultados iniciais com células de tumores cerebrais, chamadas glioblastomas, mostraram que as células que crescem no ambiente 3-D produzem proteínas que são similares às produzidas pelo glioblastoma presente em modelos animais vivos - quando as células são cultivadas em 2-D, no método tradicional, essas proteínas não se parecem com as proteínas produzidas em ambiente natural.
"A beleza deste método é que ele permite interações célula-célula naturais para guiar a formação de microtecidos em 3-D. O método é incrivelmente simples e deverá ser um bom ponto de partida para a cultura 3-D de tecidos em qualquer laboratório interessado no desenvolvimento de novos medicamentos, na biologia das células-tronco, na medicina regenerativa ou na biotecnologia," resume Robert Raphael, coautor da descoberta.
Tecidos 3D
Vários grupos de pesquisas ao redor do mundo têm alcançado êxitos rumo ao cultivo de tecidos em laboratório usando técnicas 3-D.
Cientistas de Cingapura criaram sua própria versão de um gel para cultura 3D e cultiva de células-tronco. Pesquisadores do MIT também usaram um gel e eletricidade para cultivar células em 3D.
Um grupo da Finlândia usou uma técnica diferente, criando órgãos por meio de impressão, semelhante à tecnologia da impressoras jato de tinta, uma abordagem semelhante à usada pelos seus colegas ingleses para criar pele e ossos camada por camada.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cultura-3d-levitacao-magnetica-celulas-orgaos-artificiais&id=010165100323&ebol=sim

Nova camisa da seleção brasileira é colada e feita de material reciclado

A CBF apresentou hoje em Londres, onde a Seleção Brasileira enfrenta a Irlanda na próxima terça-feira, a nova camisa amarela com a qual o Brasil vai disputar a Copa do Mundo na África do Sul.
A grande novidade do lançamento é que a camisa é feita com plástico reciclado de garrafas PET. Cada camisa utiliza material equivalente a oito garrafas descartadas.
Camisa colada, sem costuras
Além disso, nas costuras da nova camisa da seleção, a fabricante usou cola no lugar da linha que normalmente é utilizada.
Técnica semelhante vem sendo usada nos macacões dos pilotos de Fórmula 1 para redução do peso total do conjunto formado por carro e piloto que é controlado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
O novo material e a nova técnica de costura proporcionarão uma redução de 15% no peso total da camisa da seleção brasileira em relação à versão anterior.
Outra novidade são orifícios feitos a laser na parte lateral da camisa para proporcionar maior refrigeração aos atletas.
Nova camisa da seleção brasileira
Andrada diz que, para a tradicional camisa amarela, "a CBF fez questão de manter o design clássico com um visual simples, sem muitos detalhes para não descaracterizar a camisa consagrada mundialmente".
A camisa tem gola careca verde de onde saem duas listras verdes por cima dos ombros.
Na frente, permanecem as cinco estrelas acima do escudo, simbolizando as cinco Copas do Mundo conquistadas pela Seleção, o logo da fabricante e o número de cada jogador.

O novo material e a nova técnica de costura proporcionarão uma redução de 15% no peso total da camisa da seleção brasileira em relação à versão anterior.
 

A Mizuno, marca renomada de tênis, jaquetas, mochilas e afins, entrou na onda "green" e lançou uma jaqueta que recarrega seu MP3 utilizando a luz solar.
Trata-se da Mizuno Solarun. Além da jaqueta e do MP3 de 1Gb, acompanham o kit: bateria solar, fone de ouvido, armband e conexão para recarreguar o aparelho. O "gadget" funciona muito bem e realmente recarrega a bateria do MP3, porém em um dia nublado pode ser que este processo demore um pouco.
É possivel adquirir esta jaqueta aqui no Brasil nas principais lojas de esporte e o valor é de aproximadamente R$ 400,00.
Nosso colaborador em Hong Kong na China, registrou a jaqueta no evento de tecnologia , onde ela foi exposta como referencia de ECO-Tecnologia .... A Solarun foi desenvolvida pela Mizuno Brasil (isso mesmo!) e fabricada na China!

FONTE: http://www.techguru.com.br/ecologicamente-correta-mizuno-solarun.htm

Sonho de consumo, tanto para as mulheres que não agüentam mais a falta de percepção masculina sobre nossas freqüentes oscilações de humor, como para os pobres homens que se empenham em decifrar nosso estado de espírito (tarefa que, reconheço, não é nada fácil). Uma roupa que muda de cor conforme o humor de quem a veste foi projetada pela empresa de produtos eletrônicos Phillips. O traje é composto por uma camada de sensores biométricos e outra de tecido. Emoções como estress, medo e felicidade alteram a temperatura corporal, que é captada pelos sensores, mudando a cor da roupa. É possível programar, para, por exemplo, que ela fique vermelha quando a pessoa não está muito amigável, ou verde, se ela está de bem com a vida. A roupa foi desenvolvida para o “Skin Probe Project”, um programa de pesquisas que especula como será o estilo de vida em 2020.

A pergunta do título parece absurda e a resposta óbvia, mas não são. A indústria da moda está desenvolvendo peças que, além de vestir, prometem desempenhar outras funções, como combater problemas estéticos, de saúde e até impedir que aquele suco acidentalmente derrubado na sua calça seja motivo de constrangimento durante o resto do dia.
E não se trata de mais um daqueles trajes esquisitos, cheios de dispositivos eletrônicos e fios - muito interessantes para se ler a respeito, mas que ninguém teria coragem de usar na vida real -, nem de roupas desenvolvidas especialmente para atletas profissionais usarem em competições.
São calças, camisetas, camisas, lingeries e sapatos projetados para o consumidor comum, para serem usados no dia-a-dia. A técnica é simples: o tecido é mergulhado em um recipiente contendo o produto de acabamento, passa por um processo especial de secagem e fixação e ganha as características desejadas.
Entre os acabamentos mais utilizados estão os que prometem proteger a pele dos raios ultravioleta (UV), especialmente dos próximos de 315 a 400 nanômetros, que são os que efetivamente agridem a pele causando as queimaduras. Na verdade, todos os materiais têxteis têm um nível de proteção aos raios UV, mas esses que contêm o acabamento especial prometem dissipar parte da energia luminosa.
Os produtos bacteriostáticos, que prometem inibir a proliferação de bactérias, fungos e bolores e evitam os odores desagradáveis, são aplicados em desde roupas íntimas, esportivas, de lazer e profissionais a cobertores, mantas, colchas, colchões, cortinas, tapetes, carpetes, estofamentos e tapeçaria. A diferença dos bacteriostáticos para os bactericidas é que estes atuam destruindo diretamente as bactérias, como é o caso do cloro, por exemplo.
Os hidro e óleo repelentes, que são acabamentos baseados no uso de compostos fluorcarbônicos, que inibem a capacidade de ligação de líquidos à superfície das fibras, prometem facilitar a remoção das manchas e sujeira. E finalmente o acabamento mais festejado no momento, os microencapsulados, que são materiais constituídos de pequenas partículas de forma mais ou menos esféricas, com uma película externa e uma substância ativa em seu interior (um perfume, uma vitamina, um hidratante etc.).
Mas isso tudo funciona mesmo? "A meu ver, afora produtos com bactericidas ou bacteriostáticos, as demais formulações dificilmente trazem reais benefícios ao consumidor. A inclusão de vitaminas, cosméticos, tratamentos anticelulite, protetores solares, entre outros, tem efeitos mais psicológicos do que reais", diz Paulo Alfieri, professor do curso de Engenharia Têxtil do Centro Universitário FEI. "Basta pensar que para alcançar os efeitos de hidratação, remoção de celulite, rejuvenescimento etc., as aplicações de produtos são geralmente muito mais intensas, com quantidades bem mais expressivas e por tempos bem mais prolongados. Não vai ser o uso de poucas horas de um artigo de vestuário que libera lenta e gradualmente um produto ativo que dará algum resultado", conclui.
Outra ressalva dos especialistas é quanto ao termo "tecidos inteligentes", o mais usado para se referir a esses produtos. "Inteligente é quem desenvolve a tecnologia, não o tecido. Isso é apelo de marketing. O que existem são tecidos de alta performance, desenvolvidos com objetivos específicos e que na maioria das vezes cumprem o que prometem", diz o engenheiro Eraldo Maluf, responsável pelo Laboratório de Produtos Têxteis do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, IPT.

Ver pra crer
"Uma calça que não suja? Duvido!". Essa foi a reação de toda a redação de GALILEU quando falei sobre o produto lançado pela Dockers, que iria incluir na reportagem. Para tirar as dúvidas sobre se o que o fabricante prometia, "um tecido que repele líquidos e manchas à base de óleo e água, graças a uma fórmula exclusiva de aplicação de Teflon", era realmente verdade, resolvemos fazer o teste (veja fotos ao lado).
E não é que deu certo? Jogamos um copo de refrigerante na calça, que não absorveu o líquido e continuou limpa. Não molhou nem sujou. Sobraram umas gotinhas no tecido, mas bastou passar a mão para que elas sumissem. Depois pedimos para algumas pessoas tentarem descobrir em qual lado da calça tinha caído o refrigerante, e elas tiveram dificuldade para identificar.
Essa tecnologia, que parece novidade para nós, na verdade já existe há pelo menos dez anos, segundo o engenheiro Eraldo Maluf, responsável pelo Laboratório de Produtos Têxteis do IPT. "Esse recurso é usado em tecidos de revestimento e em uniformes", explica.
A novidade é que a indústria da moda percebeu que o recurso pode ser usado em roupas cotidianas, com um ótimo apelo de marketing.

Testado e aprovado: A calça ficou limpa depois de despejarmos um copo inteiro de refrigerante nela


O Foulard (ao lado) é uma máquina destinada à impregnação de uma grande variedade de substâncias químicas têxteis que podem ser corantes, pigmentos e diversos produtos de acabamento. O processo recebe o nome de foulardagem ou impregnação. Dentre os acabamentos estão os especiais (aplicação de microcápsulas, de protetores contra raios ultravioleta, bactericidas, bacteriostáticos etc.). A ilustração mostra como são aplicadas as microcápsulas, que podem conter cremes, vitaminas e perfumes






1- Impregnação O tecido é inserido na cuba que contém as microcápsulas com a substância ativa, por exemplo, um hidratante

2- Espremagem As microcápsulas impregnadas no tecido são distribuídas uniformemente na largura e ao longo do tecido durante a fase de espremedura, pela ação de dois cilindros de borracha que, mantendo o tecido sob pressão, regularizam a quantidade de liquido de impregnação contendo as microcápsulas

3- Fixação das microcápsulas Depois da foulardagem, o tecido é processado num outro aparelho, que normalmente é um secador, onde haverá a secagem e ao mesmo tempo a fixação, pela solidificação de uma cola misturada no líquido junto com as microcápsulas. Esse tecido será usado para confeccionar as chamadas roupas tecnológicas ou tecidos inteligentes.


Como funcionam as microcápsulas
1- As microcápsulas ficam entre as fibras do tecido





2- Durante o uso, as ações de atrito e pressão exercidas contra o corpo levam à ruptura de parte destas microcápsulas


3- A substância ativa sai da microcápsula e entra em contato com a pele ou libera ao ar um perfume ou substância protetora, como um bacteriostático





Exemplos:

Calcinha contra celulite O produto contém microcápsulas com substâncias anticelulite (cafeína, retinol A, chitosan e mentol) que, segundo os fabricantes, duram cerca de 20 lavagens, mas não dispensam o uso de outros cremes, exercícios e outros cuidados contra a celulite
Mais do que exercício Roupa de ginástica com microcápsulas de cremes que, segundo o fabricante, combate a celulite
Soutien com hidratante Lingerie com substâncias microcapsuladas à base de aloe vera, planta medicinal com propriedades umectantes e regeneradoras. Segundo o fabricante (Triumph), não deixa a pele úmida e sua aplicação pode ser feita junta ou alternada com outros tratamentos. Dura 20 lavagens manuais
Proteção contra bactérias Calcinha com forro antibacteriano que, segundo o fabricante (Hope), previne contra a proliferação de bactérias e odores desagradáveis e mantém a propriedade durante sua vida útil, mesmo após uso intenso e lavagens freqüentes
Protetor solar Linha de tecidos da Track&Field que promete proteger o corpo contra a ação de raios ultravioleta, além de evitar a proliferação de bactérias e odores desagradáveis
Repelente de vestir Linha de roupas femininas e masculinas (calças, camisas, shorts, vestidos, saias, sapatos, bonés etc.)que promete manter mosquitos, moscas, formigas, bicho-de-pé e outros insetos longe, mesmo debaixo de chuva, e sem o cheiro característico de repelentes comuns. O produto, vendido pelo site www.orvis.com, não está disponível no Brasil
Contra germes e suor Camiseta da Adidas com tecido de secagem rápida (que transporta a umidade para longe do corpo) em regiões em que o corpo libera maior quantidade de suor. De acordo com o fabricante, possui uma malha especial localizada em áreas de maior calor, que é composta de fibras condutoras feitas com prata, que maximiza a dissipação do calor e ainda impede a proliferação de microorganismos
Dos pés à cabeça O tênis suíço MBT, com sola feita em resina e inclinação especial, promete corrigir a postura, combater o estresse, enrijecer e tonificar os músculos da perna, nádegas, barriga e costas, além de melhorar a circulação (evitando varizes e celulite). O produto não está disponível no Brasil. www.swissmasaius.com/

FONTE: http://revistagalileu.globo.com/EditoraGlobo/componentes/article/edg_article_print/1,3916,832813-1719-1,00.html

Quando a empresa holandesa Philips divulgou, no ano passado, que havia conseguido desenvolver tecidos luminosos, os seus engenheiros certamente não imaginavam o alcance que a descoberta poderia ter em tão curto espaço de tempo.
Os tecidos luminosos foram construídos com a idéia de transformar roupas e acessórios em telas, que podem mostrar mensagens ou simplesmente mudar de cor, ao gosto do usuário. Elas permitem, por exemplo, que uma toalha de mesa mostra à dona de casa a receita do bolo que ela está fazendo.
Para manter a textura natural das roupas, a Philips montou seus LEDs flexíveis em um substrato feito inteiramente de tecido, desenvolvido pelo instituto de pesquisas têxteis TITV Greiz, também da Holanda.
Sobre o substrato de tecido foram montadas matrizes RGB de LEDs ultra-compactos. Como o tecido naturalmente difunde a luz, os LEDs coloridos parecem ser muito maiores do que são na verdade, ampliando o efeito de luminosidade.
Inesperado
Quando ouviu falar dos tecidos fotônicos, Philomeen Engels, estudante da Universidade Delft, Holanda, viu neles a oportunidade de melhorar muito sua própria qualidade de vida e até mesmo de salvar a vida - sua e de várias outras pessoas, portadoras da raríssima síndrome de Crigler-Najjar.
Pessoas com síndrome de Crigler-Najjar não possuem uma enzima que quebra a bilirrubina, levando a uma doença chamada icterícia. Embora esse seja um problema muito comum e facilmente tratável em recém-nascidos, em adultos ele pode levar à morte.
Para manter a quantidade de bilurrubina em um nível aceitável, a pele deve ser exposta diariamente a uma tonalidade específica de luz azul - em alguns casos essa exposição deve ser de até duas horas diárias.
Agora, graças ao trabalho de Engels e dos tecidos fotônicos da Philips, ao invés de ficarem deitados longas horas sob as luzes azuis, atrapalhando o seu dia-a-dia normal, os portadores da síndrome de Crigler-Najjar poderão simplesmente dormir usando um pijama, travesseiro ou mesmo um saco-de-dormir construído com o tecido luminoso. Ou mesmo irà escola ou ao trabalho usando uma vistosa e super "high-tech" roupa azul.
Antes de poder ser vendida para tratamento de doenças, entretanto, a nova roupa deverá passar por testes clínicos e ser aprovada pelos órgãos de saúde. Não há ainda previsão para a liberação de seu uso. Mas as perspectivas são otimistas: "Outros tipos de LEDs podem tratar a psoríase," diz Engels.


FONTE: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010110060502


Cientistas conseguiram criar um minúsculo tecido metálico a partir de conexões de cobre. Este tecido metálico poderá, em última instância, ser utilizada para a fabricação de tecidos com sensores e outros circuitos eletrônicos incorporados.
Malha metálica
Jonathan Engel e Chang Liu, da Universidade de Illinois, Estados Unidos, construíram sua malha metálica utilizando técnicas de fabricação utilizadas pela indústria de chips. Primeiro, eles depositaram uma camada com um desenho padronizado, feita com um material sensível à luz, criando um molde de buracos interconectados. Então eles preencheram esses buracos com cobre. Várias repetições desses passos deram origem aos elos acabados.
Os cientistas utilizaram esse método para criar uma malha de anéis e retângulos intertravados. Os dois tipos de elos medem cerca de 500 micrômetros de diâmetro. O tecido metálico tem uma resistência à tração similar ao nylon, pode ser dobrado em qualquer formato e se estica até aumentar seu tamanho em um terço. Ele também conduz eletricidade com facilidade.
Os pesquisadores estavam tentando descobrir materiais flexíveis nos quais fosse possível incorporar sensores eletrônicos, explica Liu. "Uma grande quantidade de pesquisas sobre sensores flexíveis utiliza substratos que somente dobram em um eixo," explica ele. "Nós queremos ser capazes de ter coisas totalmente flexíveis em três dimensões."
Sensoriamento ou aquecimento
O tecido metálico pode ser utilizado para se fabricar roupas inteligentes, diz Liu. "Nós estamos interessados em talvez utilizá-lo como um tecido flexível que tenha propriedades como sensoriamento ou aquecimento."
Poderá também ser possível construir a micro-malha metálica utilizando outros materiais. "Nós estamos interessados em fabricá-la a partir de polímeros ou uma mistura de materiais condutivos e não-condutivos," diz Liu. "É isto que nossa pesquisa irá fazer agora."
Componentes eletrônicos na escala de microchips poderão um dia ser construídos diretamente nos elos da malha metálica, afirma Liu. A técnica de manufatura utilizada torna isso possível. E isto deverá permitir que sensores ou componentes de comunicações ou de potência sejam completamente incorporados no interior do tecido metálico.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010110070314

Imagine uma roupa que evite que você pegue resfriados ou gripe, que o proteja da poluição e que seja capaz de destruir gases nocivos à saúde. E, de quebra, que nunca precise ser lavada.
Foi justamente uma roupa assim que um grupo de pesquisadores da Universidade de Cornell, Estados Unidos, acaba de criar. Olivia Ong, Juan Hinestroza e Hong Dong recobriram as fibras do tecido com nanopartículas que conseguem cumprir todas estas funções.
Nanotecnologia no mundo da moda
"Nós acreditamos que esta seja a primeira vez que a nanotecnologia entra no mundo da moda," diz Hinestroza, que é especialista em fibras.
As nanopartículas eletrostaticamente carregadas formam uma camada protetora ao redor das fibras de algodão dos ombros, mangas, capuz e nos bolsos da jaqueta. Além das funcionalidades anti-bacterianas, as nanopartículas também dão a cor ao tecido, que não precisa ser pintado - a cor é produzida pela reflexão da luz nas nanopartículas.
Roupa anti-bacteriana
As nanopartículas são feitas de prata e paládio. A prata possui qualidade anti- bacterianas naturais e estas propriedades são reforçadas quando o metal forma partículas muito pequenas. Medindo de 10 a 20 nanômetros cada uma, essas nanopartículas de prata também diminuem a necessidade de se lavar o tecido, já que, além de destruir bactérias, as pequenas dimensões das partículas evitam o acúmulo de sujeiras e manchas.
Já as partículas de paládio são menores - entre 5 e 10 nanômetros de diâmetro. O paládio é um dos melhores catalisadores que existem, sendo capaz de oxidar os gases presentes na poluição. Essa propriedade da roupa anti-bacteriana poderá ser muito útil para pessoas alérgicas, que estarão menos sujeitas aos efeitos dos gases tóxicos principalmente nas grandes cidades.
Mas não espere encontrar essas roupas "high-tech" na próxima coleção de primavera. Um metro quadrado do tecido embebido em nanopartículas custa um pouco mais de US$10.000,00 - sem contar os aviamentos e o trabalho da costureira.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010165070514


Explorado há milhares de anos para a fabricação de tecidos, os fios de seda agora estão abrindo caminho para novas tecnologias ópticas, com aplicações que vão da detecção de bactérias até a fabricação de um novo tipo de célula solar.
Descoberta por acaso
A descoberta de um uso tão promissor para um material tão antigo surgiu praticamente por acaso, quando Fiorenzo Omenetto, um especialista em raios laser de femtosegundos encontrou-se com David Kaplan, um cientista muito conhecido por suas experiências com robôs biomiméticos (veja Robôs químicos assumirão qualquer forma e serão biodegradáveis).
Kaplan perguntou a Omenetto se ele achava que um laser pulsado seria capaz de fazer cortes precisos em minúsculos pedaços de material feito com fios de seda. Kaplan está estudando esse material para utilizá-lo em córneas artificiais.
Quando os dois foram para o laboratório tentar encontrar uma resposta para a questão, Omenetto logo percebeu que o material à base de seda, trabalhado com precisão com o laser pulsado, teria aplicações claras no campo da óptica.
Aplicações ópticas da seda
As oportunidades se abriram porque o material à base de seda mostrou-se capaz de sustentar padrões de furos com dimensões entre 400 e 700 nanômetros - justamente a faixa de comprimentos de onda da luz visível. Logo, o material é um meio ideal para a manipulação da luz.
Agora Kaplan e Omenetto estão levantando todas as possibilidades de uso da óptica à base de seda - possibilidades que vão da detecção de bactérias danosas à saúde até a fabricação de aparatos para aumentar a eficiência das células solares.
Natural e verde
Como a seda é totalmente natural e processada com água em temperatura ambiente, os produtos em potencial poderão ser "verdes" e limpos em relação ao meio ambiente, podendo ser implantados no corpo humano e até serem comidos.
O novo material óptico à base de seda é produzido aquecendo-se o fio de seda para purificar a proteína de que ele é formado, e derramando o material liquefeito em um molde. "Nós esperamos que ele se cristalize e seque, o retiramos do molde e então utilizamos," diz Omenetto.
Cor estrutural
E qual o interesse de um material cheio de furos para a óptica? Para entender isso, basta se lembrar da iridescência das asas de uma borboleta, por exemplo. Elas não possuem pigmentos químicos de diversas cores - em vez disso, elas têm uma floresta de nano-árvores, que capturam a luz branca, filtram e selecionam uma determinada cor, que é refletida. É o que os cientistas chamam de cor estrutural.
Se você pingar um líquido sobre a asa da borboleta, ele irá se misturar com as nano-árvores e alterar a forma como as nanoestruturas refletem a luz - ou seja, fará mudar a cor da asa da borboleta.
Biossensores e células solares
O mesmo mecanismo poderá ser utilizado para a detecção de agentes patogênicos, como bactérias. Ao aderirem a um biossensor feito com o material à base de seda, as bactérias farão o material mudar de cor. E como o material é feito de seda, um sensor assim poderá ser colocado dentro da embalagem de alimentos, porque não fará mal nenhum se ele chegar a ser comido junto com o produto.
As células solares poderão ser beneficiadas pela manipulação dos diversos comprimentos de onda, que poderão ser dirigidos para os diversos materiais fotoelétricos.
Nas chamadas células solares multijunção, vários tipos de semicondutores são conjugados de forma a capturar vários comprimentos de onda da luz solar. Filtros nanométricos poderão dirigir essa luz, de forma a aumentar a eficiência de coleta de cada um desses materiais.


http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fio-de-seda-vira-biossensor-e-otimiza-celula-solar&id=010160080929

Por Agostinho Rosa (http://www.inovacaotecnologica.com.br/boletim/boletim.php?artigo=boletim-080329.html)

Os chamados computadores de vestir - também conhecidos como roupas inteligentes - não estão apenas nas listas de tecnologias do futuro dos visionários. Eles estão também na agenda de muitas equipes de desenvolvimento. E uma agenda com prazos e datas cada vez mais próximos.
Inicialmente eles não serão computadores topo de linha e de uso geral, mas aparelhos dedicados a funções específicas. E que função mais útil poderia ser pensada para uma roupa inteligente do que monitorar a saúde das pessoas? Problemas cardíacos, diabetes ou hipertensão, entre outros, poderão ser acompanhados continuamente e em tempo real por uma roupa dotada de sensores e capacidade de processamento.
Os resultados apresentados nesta semana pelo projeto europeu Biotech surpreenderam até mesmo alguns cientistas da área, em razão dos progressos alcançados com os biossensores e das soluções adotadas para a viabilização a curto prazo da roupa inteligente. Vale a pena se inteirar do assunto.
Não deixe de assistir também ao filme que acompanha a reportagem sobre o pequeno avião-foguete que promete difundir o turismo espacial. É uma daquelas soluções que a gente fica se perguntando como é que alguém não pensou nisso antes - se o objetivo é tão-somente o turismo, basta uma nave pequena, leve, barata e simples de operar. O aprimoramento da tecnologia poderá depois levar a vôos mais altos.
Este é o mesmo caso do ApriPoko, apresentado pela Toshiba: um robô para substituir o controle remoto pode, à primeira vista, parecer um exagero. Mas os sistemas de inteligência artificial que estão permitindo que ele aprenda e seja operado por comandos de voz logo deverão permitir a automação de tarefas muito mais complexas e produtivas. Ou, quem sabe, permitir que você não fale apenas com seus botões, mas com toda a sua roupa.

Os computadores de vestir estão a caminho rapidamente, graças à miniaturização da eletrônica. Sua utilização para a construção de roupas capazes de monitorar a saúde das pessoas, contudo, vem enfrentando um entrave sério: o desenvolvimento de sensores capazes de captar nossos sinais vitais.
e-Tecidos e biossensores
Agora, pesquisadores de várias universidades européias, reunidos em torno do projeto Biotex, conseguiram avanços importantes na fabricação de tecidos inteligentes - os chamados e-tecidos.
Os biossensores incorporados ao novo e-tecido são capazes de analisar os fluidos corporais e fornecer informações importantes sobre a saúde da pessoa, viabilizando o chamado monitoramento contínuo da saúde.
Roupas inteligentes
Para desenvolver os novos biossensores - ultra-miniaturizados, flexíveis e reutilizáveis - os pesquisadores tiveram antes que descobrir técnicas de sensoriamento bioquímico capazes de coletar as informações sobre a saúde através da análise dos líquidos corporais em quantidades minúsculas.
Já existem diversos biossensores capazes de analisar fluidos corporais humanos - sangue, suor, saliva etc. - em busca de sinais de doenças. Mas, além de serem equipamentos grandes, eles têm o inconveniente de utilizarem insumos descartáveis. Mesmo que fossem miniaturizados, eles não atenderiam as necessidades de uma roupa inteligente, que deve fornecer informações inúmeras vezes, sem necessidade de que o usuário compre outra roupa.
Sensoriamento bioquímico
"O tecido é uma unidade de sensoriamento e processamento, adaptável para utilizar diferentes fluidos corporais e compostos bioquímicos. No mínimo, algumas análises bioquímicas básicas poderam complementar as medições fisiológicas que já podem ser monitoradas. Em algumas circunstâncias, as análises fluídicas podem ser a única forma para se obter informações sobre o estado de saúde de uma pessoa," explica o Dr. Jean Luprano.
As medições fisiológicas a que o Dr. Luprano se referem são dados como o ritmo cardíaco, a temperatura e algumas outras medidas que podem ser obtidas por meio de sensores comuns, já disponíveis no mercado, e já incorporados em algumas roupas para atletas.
Um dos maiores desafios encontrados pelo projeto Biotech foi projetar os biossensores de forma que eles pudessem operar com quantidades mínimas de fluidos - não faria sentido se a roupa funcionasse apenas quando a pessoa se exercitasse ou se ferisse. Outra dificuldade era fazer com que os fluidos chegassem até os sensores.
Analisando suor e sangue
Uma das saídas encontradas foi o desenvolvimento de um biossensores iônicos, capazes de medir as concentrações de sódio, potássio e cloretos em amostras de suor. Foram desenvolvidos também um sensor capaz de medir a condutividade do suor e outro capaz de indicar por cores o seu pH.
Um imuno-sensor, que pode ser integrado não apenas na roupa, mas também em bandagens e curativos, consegue detectar a presença de proteínas específicas no organismo por meio da análise dos fluidos presentes no ferimento.
Oxímetro
O biossensor de oxigênio faz o mesmo trabalho dos oxímetros, aparelhos destinados a medir a concentração de oxigênio na corrente sangüínea. Ele opera por meio de uma técnica chamada oximetria reflectiva.
Um conjunto de fibras ópticas plásticas ilumina uma grande área do tórax da pessoa, coletando de volta as luzes de cor vermelha e infravermelha e enviando as informações para o oxímetro incorporado na roupa.
Para capturar as quantidades mínimas de suor emitidas pelo corpo em atividade física normal, os cientistas utilizaram uma combinação de fios hidrofílicos e hidrofóbicos, construindo canais capazes de coletar o suor das axilas antes que ele vaporize e levá-lo até os sensores.

Linho e algodão são fibras vegetais que têm vestido a humanidade por milênios. Já o bambu, outra planta tão interessante quanto estas e muito mais fácil de cultivar, nunca conseguiu um lugar entre as fibras para tecidos.
Isso agora começa a mudar. Químicos descobriram uma solução para os dois maiores problemas das fibras de bambu, que impedem seu uso em larga escala para a fabricação de tecidos e roupas: a falta de proteção contra os raios ultravioleta e o ambiente favorável ao crescimento de bactérias.
O tratamento torna as fibras de bambu mais resistentes aos raios UV, que não atingem a pele de quem veste as roupas, e não apenas mais resistentes às bactérias, mas até mesmo com funções antibacterianas.
Os resultados mostram uma redução entre 75 e 80 por cento no desenvolvimento de bactérias, um melhoramento significativo em relação às fibras de bambu não- tratadas.
A proteção contra os raios ultravioleta também superou as especificações, apresentando um UPF (Ultraviolet Protection Factor) de 56, quando o valor considerado seguro é de 50. As fibras não-tratadas são altamente transparentes aos raios UV, que atravessam a roupa e incidem diretamente na pele.
Tecidos de fibras de bambu já são fabricados nos países asiáticos, com fama de serem leves, elásticos e duráveis. Isso, contudo, não tem sido suficiente para que eles ganhem uso mundial.
Uma das principais vantagens do bambu é que ele é mais ambientalmente correto do que as demais fibras. "Pesticidas e outros agentes são necessários para cultivar a maioria das outras fibras naturais. Não há nada parecido na produção do bambu," afirma Subhash Appidi, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, que desenvolveu a novo tratamento de fibras de bambu juntamente com seu colega Ajoy Sarkar.
Os cientistas estão fazendo testes com seus tecidos de bambu para certificá-los para o uso em hospitais. Eles esperam atingir uma redução de 99% nas bactérias em relação às fibras não-tratadas.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tecidos-de-fibras-de-bambu-sao-viabilizados-com-novo-tratamento-quimico&id=010160080410


A tecnologia Kameraflage é uma forma única de enviar mensagens subliminais que não podem ser vistas pelo olho humano, e só aparecem em câmeras digitais. A tecnologia foi criada por Sarah Logie e Connor Dickie, e funciona usando cores que são invisíveis para nós, mas facilmente registradas pelos chips de silício das câmeras digitais. Na foto acima, por exemplo, o raio da camisa dela só aparece para a câmera.
Outro possível uso da tecnologia é colocar mensagens ou marcas d’água em filmes e vídeos com copyright, o que atrapalharia a vida daqueles piratas vagabundos que fazem vídeos com filmadoras no cinema. Para usar a tecnologia você precisa de um projetor de luz invisível que foi criado e patenteado pelos inventores. As roupas com o Kameraflage vão ser exibidas em um desfile de moda na ACM SIGGRAPH no dia 6 de agosto em San Diego.


FONTE: http://www.objetosdedesejo.com/category/moda/page/6/

O desenvolvimento de tecidos luminosos é hoje uma prática pela indústria têxtil e de vestuário que busca não só novas tecnologias, mas principalmente aplicações inovadoras.Uma nova geração de tecidos luminosos promete gerar grandes mudanças na forma como usamos o vestuário, os acessórios de moda e os objetos de decoração. O papel de parede interativo é uma das expressões mais atuais desta tendência, tal como ilustra o projeto “notsowhitewalls” do designer Dario Bruzzini. Este projeto, para aplicação em paredes, traduz-se numa superfície flexível capaz de reproduzir diferentes cores. Quando ligado a um computador, este “papel” de parede funciona como uma tela gigante que assume um número infinito de padrões virtuais.A “moda” dos tecidos luminosos foi lançada pela francesa Lumigram, cuja tecnologia assenta em fibras ópticas monocromáticas. Mas foi com o projeto Lumalive da Philips que a “moda” virou fenômeno.

FONTE:
http://espacodamoda.blogspot.com/search/label/Tecnologia

Designers britânicos desenvolveram um pijama que regula a temperatura do corpo, acaba com as coceiras causadas por alergia e promete garantir uma boa noite de sono, informa o jornal britânico "Telegraph".O pijama, fabricado pela Dermasilk, também pode ajudar a reduzir as insuportáveis coceiras provocadas por problemas de pele, como eczemas e dermatites.Pijama promete regular temperatura do corpo e acabar com as coceiras na camaA roupa foi desenvolvida para a rede de hotéis Travelodge, que realizou um levantamento sobre os motivos que levam as pessoas a não conseguirem dormir.O estudo analisou 3.000 adultos e revelou que 23% sofriam com coceiras causadas por alergia às roupas noturnas, não permitindo que eles tivessem uma boa noite de sono. A temperatura do corpo também foi uma reclamação comum entre os pesquisados. Sessenta e seis por cento revelaram que as constantes alterações da temperatura corpórea afetavam a qualidade do sono.Segundo o levantamento, a maioria das pessoas sentem calor (54%), em comparação com as que sentem frio (35%) enquanto dormem.O pijama do futuro será testado por clientes das unidades do hotel Travelodge localizadas em diversos pontos do Reino Unido, como no aeroporto Heathrow, em Londres.
FONTE:

da Associated Press, em Boston
Imagine que você possa usar a sua camiseta para alimentar de energia o seu iPod ou outro tocador de MP3. Isso ficou mais próximo, cientistas anunciaram ter desenvolvido um modo de gerar eletricidade ao costurar pequenos fios especiais no pano. A idéia é que, no futuro, os tecidos possam produzir energia apenas ao serem amassados ou sofrerem a ação de uma brisa.
A pesquisa, publicada pela revista "Nature", combina a precisão da nanotecnologia com um princípio conhecido como efeito piezoeléctrico, segundo qual a eletricidade é gerada quando certos materiais são pressionados.Zhong Lin Wang segura um nanogerador composto por dois emaranhados de fibras; movimento do tecido gera energiaNa experiência, Zhong Lin Wang e outros cientistas do Georgia Institute of Technology cobriram fibras de tecido com nanofios feitos com óxido de zinco. Esses fios --alguns cobertos com ouro-- tinham apenas 50 nanometros de diâmetro: ou seja, eram 1.800 vezes mais finos que um cabelo humano.Com o movimento do tecido, uma parte das fibras raspava nos fios que foram recobertos com ouro. Como resultado da tensão e da pressão geradas, acaba surgindo uma carga piezoeléctrica que é capturada pelo ouro e pode alimentar um circuito.Um dos pontos altos da descoberta é o fato de não ser necessário fazer nenhum movimento incomum para gerar a energia. Apenas o ato de vestir uma roupa com esse tecido já produz eletricidade.
A estimativa é que um metro quadrado do tecido possa produzir cerca de 80 miliwatts de eletricidade, o suficiente para alimentar aparelhos como o iPod.
Entretanto, ainda há um obstáculo até que a tecnologia seja, de fato, implantada. Isso porque o óxido de zinco não é à prova de água.
Agora os cientistas têm de encontrar um modo de proteger os fios do tecido, como forma de evitar que, ao ser lavado ou passar por uma chuva, o material perca suas características.


FONTE:
http://espacodamoda.blogspot.com/search/label/Tecnologia