Por Agostinho Rosa (http://www.inovacaotecnologica.com.br/boletim/boletim.php?artigo=boletim-080329.html)

Os chamados computadores de vestir - também conhecidos como roupas inteligentes - não estão apenas nas listas de tecnologias do futuro dos visionários. Eles estão também na agenda de muitas equipes de desenvolvimento. E uma agenda com prazos e datas cada vez mais próximos.
Inicialmente eles não serão computadores topo de linha e de uso geral, mas aparelhos dedicados a funções específicas. E que função mais útil poderia ser pensada para uma roupa inteligente do que monitorar a saúde das pessoas? Problemas cardíacos, diabetes ou hipertensão, entre outros, poderão ser acompanhados continuamente e em tempo real por uma roupa dotada de sensores e capacidade de processamento.
Os resultados apresentados nesta semana pelo projeto europeu Biotech surpreenderam até mesmo alguns cientistas da área, em razão dos progressos alcançados com os biossensores e das soluções adotadas para a viabilização a curto prazo da roupa inteligente. Vale a pena se inteirar do assunto.
Não deixe de assistir também ao filme que acompanha a reportagem sobre o pequeno avião-foguete que promete difundir o turismo espacial. É uma daquelas soluções que a gente fica se perguntando como é que alguém não pensou nisso antes - se o objetivo é tão-somente o turismo, basta uma nave pequena, leve, barata e simples de operar. O aprimoramento da tecnologia poderá depois levar a vôos mais altos.
Este é o mesmo caso do ApriPoko, apresentado pela Toshiba: um robô para substituir o controle remoto pode, à primeira vista, parecer um exagero. Mas os sistemas de inteligência artificial que estão permitindo que ele aprenda e seja operado por comandos de voz logo deverão permitir a automação de tarefas muito mais complexas e produtivas. Ou, quem sabe, permitir que você não fale apenas com seus botões, mas com toda a sua roupa.