Biossensor
Cientistas coreanos desenvolveram um LED biocompatível que poderá ser implantado no corpo humano.
O LED flexível funciona como um biossensor, podendo ser usado para monitorar o coração, os vasos sanguíneos ou mesmo tratar diversos tipos de doenças.
Apesar de ainda não ter sido testado em seres humanos, o professor Keon Jae Lee, do Instituto KAIST, afirma ter usado seu LED flexível para detectar células do câncer de próstata em meio de cultura.

LED flexível poderá ser implantado no corpo para detectar doenças

O LED flexível e biocompatível já foi testado para detectar o antígeno PSA, indicador do câncer de próstata.[Imagem: KAIST]
 

LED flexível
O LED é feito com nitreto de gálio (GaN), sendo essencialmente do mesmo tipo dos LEDs usados em TVs e telas de computador.
Até agora, vinha sendo complicado tornar esses LEDs flexíveis porque o GaN é um material muito quebradiço.
A solução começou a surgir quando o professor Lee se envolveu em uma pesquisa para o desenvolvimento de nanogeradores, que exigem circuitos flexíveis para se adaptarem ao corpo humano e capturar as vibrações do andar ou do falar, por exemplo.

Usos biomédicos
O pesquisador usou um processo similar ao usado no nanogerador para transferir filmes finos de nitreto de gálio para substratos plásticos flexíveis.
A seguir, o material, já um LED pronto, capaz de emitir luz, foi recoberto com um material biocompatível.
Os testes de implante e funcionamento do LED no interior de tecidos biológicos foram simulados em meio aquoso em laboratório, comprovando que o novo biossensor pode se tornar um aliado importante na medicina, seja como sensor, para diagnosticar doenças, seja como gerador de luz, por exemplo, para liberar medicamentos em locais e horários pré-determinados.
Os cientistas citam, entre os possíveis usos dos LEDs implantáveis, a detecção de hemoglobina, gordura corporal, PSA (antígeno prostático específico) e colesterol, além de servir em terapias como esterilização, homeostase da pele e iluminação cirúrgica.

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