O Grupo Lenzi Egisto Indústrias Têxteis desenvolveu uma fibra inovadora chamada Tepso, tecido que nasceu da colaboração entre a medicina e a indústria têxtil, gerando uma gama completa de vestuário, underwear e roupas de cama. O produto é feito com uma fibra hi-tech, anteriormente utilizada apenas em suturas oftalmológicas. O tecido, liso e frio ao toque, é resultado da estrutura do fio, muito compacto em comparação com as fibras tradicionais. Devido a estas características, em contato com a pele, produz sensação imediata de alívio, garantindo baixos níveis de atrito e fricção, que são essenciais para a pele danificada e irritada.
Outro recurso muito útil do tecido é que ele permite a entrada de ar e não absorve líquidos ou substâncias oleosas. Portanto, nos casos onde há cremes e pomadas aplicadas sobre a pele danificada, a nova fibra irá permitir melhor absorção dos princípios ativos do medicamento. Cada peça é fabricada com as costuras voltadas para fora, e, as etiquetas, feitas com materiais macios são aplicadas externamente, podendo ser facilmente removidas.
A empresa vem diversificando sua oferta de tecidos: no setor lingerie (Active Skin) feito com Tepso e fibra elástica e a linha Skin Protector tecido concebido como uma defesa eficaz da pele para ser usada sob a roupa. Há também peças feitas com a fibra Tepso no lado que entra em contato com a pele e com algodão penteado no lado externo e a linha de roupas de cama, Skin Bed, de lençois e fronhas em Tepso.
A empresa foi fundada em 1898, quando Lenzi Egisto começou sua atividade como comerciante de matérias-primas. Alguns anos mais tarde, em Prato, ele inicia a produção de têxteis, com a criação da primeira unidade de produção da empresa. Em 1936, a empresa muda-se para o complexo industrial de Vaiano em uma ampla área industrial, onde ainda hoje tem a sua sede e parte de sua produção. A aquisição de unidades de produção na região, permitiu ao Grupo Lenzi tornar-se uma empresa de produção integrada capaz de cobrir todo o ciclo têxtil. A produção de "não convencionais" têxteis começou logo depois da guerra, mas apenas na última década que as grandes mudanças tecnológicas no setor permitiram a consolidação de novas estratégias empresariais no setor.

Fonte: Regina Di Marco / textília.net
Jornalista responsável pela publicação da matéria no site Guia Têxtil: Liliani Bento (DRT-817) / New Age Comunicação